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domingo, 8 de junho de 2014

Aula - Evangelho no Lar

Aula aplicada em 31/05/2008
NÍVEL - Jardim (3 a 6 anos)

1) Prece Inicial
  
2) Incentivação inicial – mostrar as fotografias de evangelho no lar
Quem faz o Evangelho no Lar? Explorar o tema, permitindo que os evangelizandos compartilhem suas experiências

 3) História – A borboleta Bilú (link no Blog)

4) Após a história, fazer breves perguntas.
É preciso marcar dia e hora certa para realizar o Evangelho no Lar?
Sim, a fim de que os bons espíritos possam vir nos auxiliar (eles também têm compromissos e respeitam os horários).
Por que realizar o Evangelho no Lar? Traz proteção para o nosso lar e as pessoas que ali estão. Assim como colocamos sistemas de alarmes, grades, cerca elétrica para nos protegermos de irmãos infelizes, o Evangelho no Lar é a proteção espiritual de nossa casa, pois com o tempo e a evangelização de seus membros, só espíritos convidados pelos espíritos guardiões da casa entrarão em nosso lar e será com o objetivo de aprenderem o Evangelho e modificarem suas atitudes para melhor.
Como iniciamos o Evangelho no Lar? Com uma prece simples e espontânea, a fim de nos harmonizarmos.
Que livros usam? Podemos usar o Evangelho Segundo o Espiritismo, ou um outro livro que tenha mensagens edificantes à luz do Evangelho de Jesus. Quando há crianças participando, deve-se usar histórias infantis que edifiquem, a fim de que elas possam entender a mensagem. Após a leitura fazer comentários a respeito do que foi lido. Na seqüência fazer as vibrações.
Como encerramos o Evangelho no Lar? Com uma prece simples e espontânea.

5) Realizar o evangelho com as crianças
Capítulo 13 – Que a mão esquerda não saiba o que a direita faz

6) Fixação
Eles deverão desenhar a família fazendo o evangelho no lar.


Aula Bem-Aventurados os Misericordiosos

NÍVEL - Jardim (3 a 6 anos)

1) Prece Inicial

2) Incentivação
Fazer uma brincadeira (técnica) para que os evangelizandos percebam o que acontece quando guardamos mágoas, ressentimentos, quando não nos perdoamos por algo que fizemos de errado.
  • Começar explicando aos evangelizandos que alguém atirou uma pedra neles e cada evangelizando resolveu ficar com a pedra para devolvê-la quando a pessoa aparecer. Só que essa pedra não pode ser largada nunca. Assim, todas as atividades que eles realizarem devem estar carregando a pedra em uma das mãos.
  • O evangelizador deve levar pedras de acordo com o número de evangelizandos (não muito grande e nem muito pequenas) e distribuir uma pedra para cada criança.
  • Com uma das mãos sempre segurando a pedra, realizar as seguintes atividades: bater palmas, fazer um círculo de mãos dadas, fazer de conta que estão tomando banho (pedra não é sabonete), jogar videogame, passar a bola sem largar a pedra.
Mesmo que alguns digam que acharam fácil, deve ser ressaltada a dificuldade.

3) Perguntação
E se guardaram a pedra para devolver a pessoa que atirou e ela nunca mais apareceu? Adiantou guardar a pedra? Solicitar que as crianças imaginem que o que eles seguraram não foi uma pedra, mas uma ofensa, uma mágoa que não foi perdoada.

4) História – A FAMÍLIA DE TICO-TICOS
Era uma vez uma família de tico-ticos: o Papai, a Mamãe e os três filhinhos tico-ticos.
Um dia, o Papai tico-tico chegou com uma triste notícia para a família.
- Soube, no bosque – disse ele – que terão que derrubar a nossa árvore para abrirem uma estrada bem larga.
- Assim sendo – disse Mamãe tico-tico – temos de nos mudar imediatamente.
Logo, todos começaram a arrumar suas coisas: Papai juntou as palhas do ninho, Mamãe os grãozinhos, e os filhinhos, de um lado para outro, também ajudavam a família.
No dia seguinte, de manhãzinha, a família partiu a procura de outro lugar onde pudesse fazer um novo ninho. E procuraram, procuraram, procuraram. Percorreram todo o bosque, olharam em cima de todas as árvores, mas nada! Nenhuma arvorezinha sequer! Tudo ocupado!
Já cansados de tanto procurar, viram, num cantinho afastado, na parte mais escura do bosque, um tronco abandonado. Papai foi na frente e a Mamãe com os filhinhos vieram atrás, curiosos para olhar o local. Quando se aproximaram, chegaram bem pertinho e viram uma aranha tecendo suas teias.
- Como está Dona Aranha? – Perguntou o papai tico-tico.
- Bem, obrigada, desejam alguma coisa? Indagou ela, meio desconfiada.
- Sim – respondeu Mamãe – estamos procurando uma árvore onde fazer nosso ninho. Meu marido soube, no bosque... ( e começou a contar o porquê da procura de um outro lugar).
Enquanto isso Papai tico-tico e os pequenos voavam em volta do tronco, piando, piando.
- Como ficaria bom nosso ninho aqui, que bom se pudéssemos fazê-lo bem aqui neste lugar.
- Será que a senhora, dona Aranha, se importaria se fizéssemos a nossa casa aqui? – perguntaram todos. – Seria tão bom – acrescentaram.
- Vocês me desculpem, mas eu não gosto de tico-ticos:  eles fazem muito barulho quando dormem; eles piam muito.
- Mas, dona Aranha – disse Mamãe tico-tico – este é o único lugar que encontramos depois de muito procurar. Deixe-nos ficar, dona Aranha, eu sei que a senhora não é má. Prometemos que não vamos atrapalhá-la, nem sequer tocar num só fio de sua teia. Deixe-nos ficar aqui, por favor!
- Não! Decididamente não! Eu não quero ninguém perto de mim. Quero ficar sozinha! Arranjem outro lugar porque aqui não é possível! – concluiu ela.
E outra vez saiu a família de tico-ticos à procura de um lugar onde pudesse morar.
Dias e dias se passaram quando, já cansados e quase desanimados, viram, perto de um riacho, uma árvore muito alta: um eucalipto. Eles foram se aproximando, se aproximando, deram volta em torno dela, piando, piando, e, contentes, exclamaram:
- Que ótimo! Aqui ainda não mora ninguém: podemos fazer nosso ninho. Que bom!
E, finalmente, a família de tico-ticos pode fazer seu ninho. E que lindo ninho foi feito no topo do eucalipto!
Muito tempo se passou. Um dia, Mamãe e Papai se ocupavam de seus afazeres e os pequeninos estavam brincando, aproximou-se deles, cansada e machucada, dona Aranha, a mesma dona Aranha que um dia eles tinham encontrado no bosque.
- Oh! Meus passarinhos – disse, chorando, dona Aranha. – Agora sou eu que fiquei sem casa. O tronco onde estava minha teia foi arrancado do bosque e atirado ao rio. Quase me afogo nas águas. Com grande sacrifício consegui salvar-me. E agora fiquei sem casa. Que será de mim?
- Não precisa se preocupar, dona Aranha. Venha morar conosco. A senhora pode tecer sua teia ao lado do nosso ninho.
E assim, dona Aranha, envergonhada por ter sido tão ruim com seus amiguinhos, chorou arrependida, pedindo mil desculpas, agradecendo por ter sido perdoada.

5) Roda de conversa
  Será que uma mágoa, uma ofensa atrapalha a vida de quem a carrega? Sim. Será um peso, como a pedra. Machuca como a pedra, impede quem a carrega de fazer uma porção de coisas boas.
Como perdoar? Esquecendo a ofensa. Não ficar lembrando, não ficar contando o que aconteceu para todas as pessoas que encontrar, não desejar o mal. Se relembramos, sofremos de novo. Perdoar com o coração.
Quando perdoar? Sempre. Lembrar da passagem em que Pedro se aproxima de Jesus e lhe pergunta: Senhor, quantas vezes perdoarei ao meu irmão quando pecar contra mim? Será até sete vezes? Jesus lhe respondeu: Não vos digo que apenas sete vezes e sim setenta vezes sete vezes (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. X, item 1 a 4).
O que Jesus quis dizer com essas palavras? Que não há limites para o perdão. Jesus nos ensina a perdoar sempre.
O que acontece quando não perdoamos? Fica um peso em nosso coração, causando tristezas, nos impedindo de fazer muitas coisas boas. É como se carregássemos uma pedra na mão sempre. É como se um veneninho fosse aos poucos entrando no nosso corpo, podendo nos causar doenças.
Lembrar da oração do Pai Nosso, a passagem em que diz: Perdoa as nossas faltas e imperfeições, dá-nos o sublime sentimento do perdão para com aqueles que nos tem ofendido. Lembrar que devemos agir com os outros da mesma maneira que queremos que os outros nos tratem.
Se erramos e nos arrependemos de verdade, devemos pedir perdão. Se o ofendido não nos perdoar, não é nossa responsabilidade, pois fizemos a nossa parte quando pedimos perdão com sinceridade.
A quem perdoar? A todas as pessoas e quantas vezes for necessário. Devemos nos perdoar também (auto-perdão), pois todos nós erramos.
O que acontece com a gente quando perdoamos alguém? Emitimos bons sentimentos. Tiramos um peso das costas (a pedra), sentimos um alívio, inclusive nossa saúde melhora.

6) Repetir a atividade inicial sem as pedras OU jogar batalha naval com a dona aranha e o tico-tico OU eles fazem um desenho deles após terem perdoado alguém e ao redor do desenho colamos sentimentos coloridos (AMOR, PERDÃO, FÉ, CARINHO, PAZ, COMPREENSÃO, ALEGRIA, RESPEITO, BONDADE. O evangelizando poderá escrever outros exemplos como: SAÚDE, AMIZADE).


7) Prece Final

Emancipação da Alma - Experiência

Levei para aula uma bacia e enchi de água (dessa de roupa de molho ou de amassar pão).
Levei diversas bexigas e um pacote de feijão.
Pedi para os alunos encherem a bexiga e colocar dentro dela, o tanto de feijão de quisessem. Essa foi a parte mais divertida. 
Em seguida, pedi para que eles colocassem a sua bexiga na bacia, um a um, que observassem o quanto elas afundavam e depois que retirassem da água para o próximo aluno fazer o mesmo. 
Eles perceberam que as que continham mais feijão, afundavam, e as mais vazias ou sem feijão (essa eu que fiz, ninguém deixou sem feijão), flutuou melhor.
Partindo desse princípio, trabalhei o quanto a matéria impede o deslocamento da água, que o mesmo acontece com as pessoas apegadas a matéria, que a mesma tinha dificuldades em se emancipar. Gente, use a sua criatividade que a partir dessa experiência teremos muito o falar.

(enviado por Adriana - participante sala evangelize CVDEE)

História para trabalhar orgulho

A FLORZINHA COR DE ROSA
Na frente de uma velha casinha era para existir um jardim maravilhoso, mas havia apenas terra, e essa era tão seca que não se via nem minhocas ou formigas passeando por lá.
Certo dia o céu escureceu e veio uma chuva muito forte molhando toda a terra, que logo começou a brotar. Em poucos dias o jardim estava encantador, c om um perfume suave das flores diversas que nasceram, somente um botãozinho ainda não estava aberto.
O jardim ficou todo cercado de joaninhas, borboletas, beija- flores, minhocas, aranhas, formigas e besouros.
Mas entre as flores que nasceram havia uma que era muito vaidosa, orgulhosa....olhava para as outras flores e dizia:
_ Eu sou a flor mais bonita deste jardim! Vocês comparadas a mim são horrorosas heheheh.
_ Olha só para a florzinha amarela....é igualzinha o sol!! A Flor azul é igual às nuvens e a marrom igual a
terra....que horror!! T odas vocês são iguais a alguma coisa.
Sou maravilhosa porque sou única.... sou cor de rosa!!! Não tem nada parecido comigo....sou uma atração... todos que aparecem no jardim olham para mim elogiando.
E assim falava a nossa florzinha, toda orgulhosa, penteando suas pétalas.
Certo dia ouviu- se uma gritaria de crianças:
_ Corram.....pega.....ela esta indo para o jardim!!!!
E de repente....uma TRAGÉDIA aconteceu !!!!!
A florzinha cor de rosa foi atingida em cheio por uma bola e desmaiou!!
T odas as outras flores foram acudi- la, será que esta viva?!
Felizmente estava, foi abrindo os olhos lentamente, e quando ficou de pé todas as flores arregalaram os olhos e começaram a gargalhar!!
_ HaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHA!!!
_ HiHiHiHiHiHiHiHiHiHiHiHiHiHi!!!
_ HeHeHeHeHeHeHeHeHeHeHeH!!!
T odas riam sem parar!!! Mas o que será que aconteceu?!
É que a flor cor de rosa perdeu a metade de suas pétalas, estava HORROROSA!!
Coitada da florzinha....todos que ali passavam falavam:
_ Que espécie de flor é aquela? Que coisa mais feia!!!
A minhoca estava se contorcendo de tanto rir, a borboleta não conseguia voar de tanto que gargalhava,
a aranha tropicava nas pernas toda vez que olhava para flor despetalada.
Coitadinha....
Dois dias se passaram e todas as pétalas c airam, ficou carequinha...ela c horava tanto...tanto.....
Então numa noite a florzinha percebeu que foi muito feio o que ela havia feito, ficava sempre rindo das outras
flores, e na verdade todas eram bonitas... c ada uma tinha a sua beleza.....mas agora, ela era a única feia no
jardim... e pensou....
_ Nunca mais vou falar mal de ninguém...estou muito sentida com a minha atitude.
Deus percebeu o arrependimento sincero dela, e decidiu lhe dar uma nova chance....
Ao amanhecer as flores começaram a se abrir, esticavam as folhinhas para cima se espreguiçando quando de repente todas arregalaram os olhos! !
A florzinha cor de rosa estava com pétalas novamente!! só que não eram cor de rosa...era uma azul, uma
amarela, uma marrom, outra azul outra amarela e outra marrom...
Tornou- se uma flor colorida!
E para surpresa de todos, uma florzinha que ainda era um brotinho começou a se abrir na frente de todos...e
quem diria era toda cor de rosa!!
Ela olhou para todas as flores que estava a sua volta e disse:
_ NOSSA!!! Que jardim legal...quantas flores bonitas!
_ Mas eu sou mais bonita que vocês, porque sou a única cor de rosa que tem aqui.
Ao ouvir isso, a florzinha colorida chegou bem pertinho dela e disse:
_ Venha cá, você ainda é muito novinha e tem que aprender algumas coisas, vou lhe contar uma história de uma florzinha cor de rosa que morou aqui......
( Regina Amélia de Oliveira - Ao repassar, respeite a autoria)

Subsídios para aula de 10 Mandamentos

 1. Amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
 Existe um só Deus, que é um Pai amoroso e justo e que nos ama a todos igualmente. Nosso compromisso maior é com Ele. Devemos adorá-lo em Espírito (através de nossos sentimentos e pensamentos, com o coração) e Verdade (significa o compromisso de unir o conhecimento e a realidade, pois é preciso conhecer as Leis de Deus para adorá-lo: suas leis de amor, perdão, caridade). Deus criou todo o universo e todos os seres e por eles zela. Nos deu a natureza de onde tiramos o nosso alimento, á água e o ar sem o qual não teríamos condições de existir, bem como o sol que nos ilumina e aquece, os animais, as plantas, os planetas, enfim tudo que existe no universo. Devemos amar e respeitar o nosso próximo. Fazer ao outro aquilo que gostaríamos que fosse feito para nós. Quem é o nosso próximo? Na aula, em casa, na rua – quem está mais próximo de nós.
2. Não falar o nome de Deus em vão.
Não utilizar o nome de Deus de forma desrespeitosa, não jurar em falso, ou mentir com o objetivo de conseguir algo, usando o nome de Deus.
 3. Lembrar de santificar o dia de sábado.
Temos que ter momentos para orar, para nos colocar em sintonia com Deus. O dia de sábado é uma simbologia, significa que devemos ter momentos de oração. Lembrar que não é preciso um lugar, um horário, ou uma posição especial para orar, o que importa são nossos sentimentos no momento da oração.
4. Honrar pai e mãe.
As pessoas que cuidam de nós, nossos pais ou responsáveis, merecem nosso respeito. Temos uma família que é a necessária e a ideal para nossa evolução.
5. Não matar.
 Deus nos deu a vida, assim como criou os animais e as plantas. Tudo na natureza tem uma utilidade. Não devemos matar ou maltratar os animais, pássaros ou outros pequenos animais por brincadeira ou diversão. Somente matar com o objetivo de alimentação, não usando de crueldade. Preservar as plantas, os rios, ajudando a cuidar e esclarecer sobre sua importância.  Somos todos irmãos, criados por Deus, que nos ama a todos igualmente, não devemos ferir ninguém com palavras ou atitudes, e nem tirar-lhes a vida. Não cometer aborto e nem suicidar-se. Devemos colaborar com Deus não destruindo a sua criação.
 6. Não cometer adultério.
Adulterar é falsificar. Não colar nas provas, não mentir, não trair a confiança de um amigo, namorado(a) ou esposo(a), não contar um segredo, não vender uma mercadoria dizendo que possui tais qualidades, quando na realidade não possui.
 7. Não roubar.
 Assim como não gostamos que alguém pegue sem permissão algo que é nosso, não devemos pegar o que é dos outros: um doce no mercado, um lápis do colega, uma fruta na árvore do vizinho.
8. Não prestar falso testemunho contra o próximo.
Não mentir, não inventar histórias, nem fazer fofoca de outras pessoas. Somos responsáveis pelas nossas atitudes e responderemos por elas. Não tirar proveito de uma mentira inventada por outro, contra alguém.
 9. Não desejar a mulher do próximo.
 Não invejar e não querer o namorado(a) ou o marido (esposa) de outra pessoa. Namorar uma pessoa de cada vez. Não fazer ao outro aquilo que não queremos que façam para nós.

  10. Não desejar qualquer coisa que pertença ao próximo.
Não querer ter a casa do outro, as coisas que os outros tem (roupas, sapatos, brinquedos) e não querer levar a vida do outro. Cada um de nós tem o que precisa de acordo com suas necessidades evolutivas. Hoje estamos colhendo o que semeamos em outras existências ou nessa mesma, ao mesmo tempo em que semeamos para o futuro.