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quinta-feira, 12 de junho de 2014

Aula - Objetivo da Encarnação

Aula aplicada em 8/Set/2007
Nível: Jardim (3 a 5 anos)

1) Prece Inicial

2) Incentivação
 Riscar no chão uma linha sinuosa. Formar a fila das crianças e entregar à primeira uma colher e uma bolinha de isopor. Pedir para que ela caminhe rapidamente sobre a linha traçada equilibrando a bolinha na colher, sem deixar cair.
Quem conseguir caminhar sem deixar a bolinha cair, termina a atividade. Aquele que deixar a bolinha cair no chão, tem nova oportunidade de recomeçar (no início da linha), mas com um grau de dificuldade maior: deverá segurar a colher com o um dos braços esticados. (Aproveitar pra criar aquele suspense: vocês acham que ele merece uma nova chance?)
Terminada a atividade perguntar as crianças:
Como foi chegar ao final da linha sinuosa?
Você ficou feliz quando teve uma nova oportunidade de recomeçar?

Seria mais fácil se tivesse prestado maior atenção na primeira vez para não deixar cair a bolinha no chão?

3) Narrar a história – A nova Chance
 Ritinha era a filha única de um casal bondoso e trabalhador. Desde criança, demonstrou que era cheia de vontade. Não lhe faltaram os conselhos, nem o carinho dos pais. Entretanto, a menina rebelde, desprezava-os, respondia mal e nunca se interessava em cumprir seus deveres escolares.
 O tempo passava e Ritinha continuava a não aproveitar as oportunidades que seus pais ofereciam. Jovem ainda, adoeceu e desencarnou.
 Ao despertar no mundo espiritual, se arrependeu e percebeu que perdeu uma grande oportunidade. Ritinha sofreu muito. As respostas mal criadas que havia dado a seus pais ecoavam sem descanso em sua mente e sentia-as como verdadeiras flechadas no coração. Todos os momentos eram de angústia.
 Um dia suplicou ao seu Espírito Protetor para que lhe fosse dada uma nova chance, reencarnando novamente, isto é, nascendo outra vez e crescendo para tornar-se uma boa menina.
 Ritinha conseguiu a nova chance, porém, não mais nas condições anteriores. Reencarnaria em outro lar, ficando órfã, ainda menina e cedo teria de trabalhar para pagar seus estudos. Vencendo essas dificuldades, ela teria um grande progresso espiritual.
 Ritinha agradeceu comovida a nova chance, compreendendo a importância das lutas que teria de enfrentar.
 Alguns meses depois, renascia Ritinha, em novo corpo, em outro lar.
 Será que aproveitará bem a nova chance?
De que dependerá a vitória ou o fracasso?

Comentar sobre a história "A Nova Chance", em que Ritinha teve nova chance de aprender as lições ignoradas para ser feliz e que quando se perde esta oportunidade as dificuldades aumentam. A reencarnação é uma dádiva de Deus e quando nos esforçamos para seguir o caminho do bem, estamos buscando nossa própria felicidade.
 Por que reencarnar? Para corrigir os erros, aprender a ser bom, amoroso, amigo.
Reencarnamos para evoluir, para aprender.

4) Fixação – brincadeira
Jogo de tabuleiro. Jogo das virtudes. Os alunos são divididos em duas equipes. Devem percorrer o caminho com o objetivo de atingir o final.
Ao girar o ponteiro terão o direito de andar X casinhas. Caso retirem um cartão com virtude, poderão andar mais uma casa. Caso retirem um cartão com má tendência, eles deverão permanecer na mesma casa.

Aula Lei Natural

AULA APLICADA EM - 2007
NÍVEL - Jardim (3 a 5 anos)

1) Prece Inicial
2) Incentivação
Sobre uma cidade fictícia os alunos simularão diversas situações:
- Manipulando carrinhos vão circular pela cidade prestando atenção a sinalização de trânsito;
- Manipulando bonecos atravessarão ruas na faixa de pedestre ou não;
- Ajudarão ou não deficientes a se locomoverem;
- Mostrar o sol – que coisas boas ele nos traz?
 Lei Divina x Lei do Homem
Se eu passar no sinal vermelho está errado? Quem criou esta lei?
Se eu ajudar uma pessoa, eu fico feliz? Quem criou esta lei?
Onde posso encontrar a Lei do Homem? Nos livros
Onde posso encontrar a Lei de Deus? No pensamento, no sentimento.
3) História – O caminho do Bem
André voltava da escola, quando de repente, viu um gatinho que miava muito alto, como se estivesse chorando. Ele tinha a patinha machucada, não conseguia andar direito e com certeza estava há muito tempo sem comer, pois dava para ver os ossos aparecendo sob seu pelo branquinho.
Ele se comoveu com a situação, com muito cuidado, pegou-o no colo e o levou para sua casa. Sua mãe, D. Simone olhou para o gatinho e disse:
- Pobrezinho! Vamos André traga-o até aqui, vamos cuidar de sua patinha. Depois de fazer o curativo, D. Simone lhe deu um pires de leite que foi devorado em um minuto.
- Nossa! Ele estava com fome, não é mamãe?
- Sim meu filho. Ele é muito pequeno para arranjar comida sozinho; se você não o tivesse encontrado, ele poderia ter morrido!
O menino olhou para aquele bichinho tão pequeno e tão lindo, com muito carinho ele o aninhou em seus braços.
- Sabe mamãe, eu me sinto feliz em ter ajudado o gatinho!
- Eu sei meu filho! Sempre que praticamos o bem nós nos tornamos pessoas melhores e nos aproximamos de  Deus; por isso, ficamos felizes! Fomos criados para fazer o bem, mas quando as vezes fazemos algo errado, nós nos sentimos tristes, pois não cumprimos as Leis de Divinas. Estas leis dizem que devemos ser bons, tratar a todos com amor e bondade.
- Sabe de uma coisa mamãe; é tão gostoso fazer o bem! Com seus olhinhos brilhantes pediu:
- Posso dar um nome para ele!
- Claro! Que nome você escolheu?
- Branquinho! Vou chamá-lo de Branquinho!

Aos poucos, Branquinho foi se recuperando e André ganhou um companheiro fiel e amoroso.
4) Fixação
Os evangelizandos recebem uma folha com diversas imagens - crianças brigando, pessoas demonstrando falta de respeito, uma família colaborando nas atividades do lar e amigos compartilhando comida. Deverão pintar as imagens que representam o homem cumprindo as Leis Divinas.


domingo, 8 de junho de 2014

Aula - Evangelho no Lar

Aula aplicada em 31/05/2008
NÍVEL - Jardim (3 a 6 anos)

1) Prece Inicial
  
2) Incentivação inicial – mostrar as fotografias de evangelho no lar
Quem faz o Evangelho no Lar? Explorar o tema, permitindo que os evangelizandos compartilhem suas experiências

 3) História – A borboleta Bilú (link no Blog)

4) Após a história, fazer breves perguntas.
É preciso marcar dia e hora certa para realizar o Evangelho no Lar?
Sim, a fim de que os bons espíritos possam vir nos auxiliar (eles também têm compromissos e respeitam os horários).
Por que realizar o Evangelho no Lar? Traz proteção para o nosso lar e as pessoas que ali estão. Assim como colocamos sistemas de alarmes, grades, cerca elétrica para nos protegermos de irmãos infelizes, o Evangelho no Lar é a proteção espiritual de nossa casa, pois com o tempo e a evangelização de seus membros, só espíritos convidados pelos espíritos guardiões da casa entrarão em nosso lar e será com o objetivo de aprenderem o Evangelho e modificarem suas atitudes para melhor.
Como iniciamos o Evangelho no Lar? Com uma prece simples e espontânea, a fim de nos harmonizarmos.
Que livros usam? Podemos usar o Evangelho Segundo o Espiritismo, ou um outro livro que tenha mensagens edificantes à luz do Evangelho de Jesus. Quando há crianças participando, deve-se usar histórias infantis que edifiquem, a fim de que elas possam entender a mensagem. Após a leitura fazer comentários a respeito do que foi lido. Na seqüência fazer as vibrações.
Como encerramos o Evangelho no Lar? Com uma prece simples e espontânea.

5) Realizar o evangelho com as crianças
Capítulo 13 – Que a mão esquerda não saiba o que a direita faz

6) Fixação
Eles deverão desenhar a família fazendo o evangelho no lar.


Aula Bem-Aventurados os Misericordiosos

NÍVEL - Jardim (3 a 6 anos)

1) Prece Inicial

2) Incentivação
Fazer uma brincadeira (técnica) para que os evangelizandos percebam o que acontece quando guardamos mágoas, ressentimentos, quando não nos perdoamos por algo que fizemos de errado.
  • Começar explicando aos evangelizandos que alguém atirou uma pedra neles e cada evangelizando resolveu ficar com a pedra para devolvê-la quando a pessoa aparecer. Só que essa pedra não pode ser largada nunca. Assim, todas as atividades que eles realizarem devem estar carregando a pedra em uma das mãos.
  • O evangelizador deve levar pedras de acordo com o número de evangelizandos (não muito grande e nem muito pequenas) e distribuir uma pedra para cada criança.
  • Com uma das mãos sempre segurando a pedra, realizar as seguintes atividades: bater palmas, fazer um círculo de mãos dadas, fazer de conta que estão tomando banho (pedra não é sabonete), jogar videogame, passar a bola sem largar a pedra.
Mesmo que alguns digam que acharam fácil, deve ser ressaltada a dificuldade.

3) Perguntação
E se guardaram a pedra para devolver a pessoa que atirou e ela nunca mais apareceu? Adiantou guardar a pedra? Solicitar que as crianças imaginem que o que eles seguraram não foi uma pedra, mas uma ofensa, uma mágoa que não foi perdoada.

4) História – A FAMÍLIA DE TICO-TICOS
Era uma vez uma família de tico-ticos: o Papai, a Mamãe e os três filhinhos tico-ticos.
Um dia, o Papai tico-tico chegou com uma triste notícia para a família.
- Soube, no bosque – disse ele – que terão que derrubar a nossa árvore para abrirem uma estrada bem larga.
- Assim sendo – disse Mamãe tico-tico – temos de nos mudar imediatamente.
Logo, todos começaram a arrumar suas coisas: Papai juntou as palhas do ninho, Mamãe os grãozinhos, e os filhinhos, de um lado para outro, também ajudavam a família.
No dia seguinte, de manhãzinha, a família partiu a procura de outro lugar onde pudesse fazer um novo ninho. E procuraram, procuraram, procuraram. Percorreram todo o bosque, olharam em cima de todas as árvores, mas nada! Nenhuma arvorezinha sequer! Tudo ocupado!
Já cansados de tanto procurar, viram, num cantinho afastado, na parte mais escura do bosque, um tronco abandonado. Papai foi na frente e a Mamãe com os filhinhos vieram atrás, curiosos para olhar o local. Quando se aproximaram, chegaram bem pertinho e viram uma aranha tecendo suas teias.
- Como está Dona Aranha? – Perguntou o papai tico-tico.
- Bem, obrigada, desejam alguma coisa? Indagou ela, meio desconfiada.
- Sim – respondeu Mamãe – estamos procurando uma árvore onde fazer nosso ninho. Meu marido soube, no bosque... ( e começou a contar o porquê da procura de um outro lugar).
Enquanto isso Papai tico-tico e os pequenos voavam em volta do tronco, piando, piando.
- Como ficaria bom nosso ninho aqui, que bom se pudéssemos fazê-lo bem aqui neste lugar.
- Será que a senhora, dona Aranha, se importaria se fizéssemos a nossa casa aqui? – perguntaram todos. – Seria tão bom – acrescentaram.
- Vocês me desculpem, mas eu não gosto de tico-ticos:  eles fazem muito barulho quando dormem; eles piam muito.
- Mas, dona Aranha – disse Mamãe tico-tico – este é o único lugar que encontramos depois de muito procurar. Deixe-nos ficar, dona Aranha, eu sei que a senhora não é má. Prometemos que não vamos atrapalhá-la, nem sequer tocar num só fio de sua teia. Deixe-nos ficar aqui, por favor!
- Não! Decididamente não! Eu não quero ninguém perto de mim. Quero ficar sozinha! Arranjem outro lugar porque aqui não é possível! – concluiu ela.
E outra vez saiu a família de tico-ticos à procura de um lugar onde pudesse morar.
Dias e dias se passaram quando, já cansados e quase desanimados, viram, perto de um riacho, uma árvore muito alta: um eucalipto. Eles foram se aproximando, se aproximando, deram volta em torno dela, piando, piando, e, contentes, exclamaram:
- Que ótimo! Aqui ainda não mora ninguém: podemos fazer nosso ninho. Que bom!
E, finalmente, a família de tico-ticos pode fazer seu ninho. E que lindo ninho foi feito no topo do eucalipto!
Muito tempo se passou. Um dia, Mamãe e Papai se ocupavam de seus afazeres e os pequeninos estavam brincando, aproximou-se deles, cansada e machucada, dona Aranha, a mesma dona Aranha que um dia eles tinham encontrado no bosque.
- Oh! Meus passarinhos – disse, chorando, dona Aranha. – Agora sou eu que fiquei sem casa. O tronco onde estava minha teia foi arrancado do bosque e atirado ao rio. Quase me afogo nas águas. Com grande sacrifício consegui salvar-me. E agora fiquei sem casa. Que será de mim?
- Não precisa se preocupar, dona Aranha. Venha morar conosco. A senhora pode tecer sua teia ao lado do nosso ninho.
E assim, dona Aranha, envergonhada por ter sido tão ruim com seus amiguinhos, chorou arrependida, pedindo mil desculpas, agradecendo por ter sido perdoada.

5) Roda de conversa
  Será que uma mágoa, uma ofensa atrapalha a vida de quem a carrega? Sim. Será um peso, como a pedra. Machuca como a pedra, impede quem a carrega de fazer uma porção de coisas boas.
Como perdoar? Esquecendo a ofensa. Não ficar lembrando, não ficar contando o que aconteceu para todas as pessoas que encontrar, não desejar o mal. Se relembramos, sofremos de novo. Perdoar com o coração.
Quando perdoar? Sempre. Lembrar da passagem em que Pedro se aproxima de Jesus e lhe pergunta: Senhor, quantas vezes perdoarei ao meu irmão quando pecar contra mim? Será até sete vezes? Jesus lhe respondeu: Não vos digo que apenas sete vezes e sim setenta vezes sete vezes (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. X, item 1 a 4).
O que Jesus quis dizer com essas palavras? Que não há limites para o perdão. Jesus nos ensina a perdoar sempre.
O que acontece quando não perdoamos? Fica um peso em nosso coração, causando tristezas, nos impedindo de fazer muitas coisas boas. É como se carregássemos uma pedra na mão sempre. É como se um veneninho fosse aos poucos entrando no nosso corpo, podendo nos causar doenças.
Lembrar da oração do Pai Nosso, a passagem em que diz: Perdoa as nossas faltas e imperfeições, dá-nos o sublime sentimento do perdão para com aqueles que nos tem ofendido. Lembrar que devemos agir com os outros da mesma maneira que queremos que os outros nos tratem.
Se erramos e nos arrependemos de verdade, devemos pedir perdão. Se o ofendido não nos perdoar, não é nossa responsabilidade, pois fizemos a nossa parte quando pedimos perdão com sinceridade.
A quem perdoar? A todas as pessoas e quantas vezes for necessário. Devemos nos perdoar também (auto-perdão), pois todos nós erramos.
O que acontece com a gente quando perdoamos alguém? Emitimos bons sentimentos. Tiramos um peso das costas (a pedra), sentimos um alívio, inclusive nossa saúde melhora.

6) Repetir a atividade inicial sem as pedras OU jogar batalha naval com a dona aranha e o tico-tico OU eles fazem um desenho deles após terem perdoado alguém e ao redor do desenho colamos sentimentos coloridos (AMOR, PERDÃO, FÉ, CARINHO, PAZ, COMPREENSÃO, ALEGRIA, RESPEITO, BONDADE. O evangelizando poderá escrever outros exemplos como: SAÚDE, AMIZADE).


7) Prece Final

Emancipação da Alma - Experiência

Levei para aula uma bacia e enchi de água (dessa de roupa de molho ou de amassar pão).
Levei diversas bexigas e um pacote de feijão.
Pedi para os alunos encherem a bexiga e colocar dentro dela, o tanto de feijão de quisessem. Essa foi a parte mais divertida. 
Em seguida, pedi para que eles colocassem a sua bexiga na bacia, um a um, que observassem o quanto elas afundavam e depois que retirassem da água para o próximo aluno fazer o mesmo. 
Eles perceberam que as que continham mais feijão, afundavam, e as mais vazias ou sem feijão (essa eu que fiz, ninguém deixou sem feijão), flutuou melhor.
Partindo desse princípio, trabalhei o quanto a matéria impede o deslocamento da água, que o mesmo acontece com as pessoas apegadas a matéria, que a mesma tinha dificuldades em se emancipar. Gente, use a sua criatividade que a partir dessa experiência teremos muito o falar.

(enviado por Adriana - participante sala evangelize CVDEE)

História para trabalhar orgulho

A FLORZINHA COR DE ROSA
Na frente de uma velha casinha era para existir um jardim maravilhoso, mas havia apenas terra, e essa era tão seca que não se via nem minhocas ou formigas passeando por lá.
Certo dia o céu escureceu e veio uma chuva muito forte molhando toda a terra, que logo começou a brotar. Em poucos dias o jardim estava encantador, c om um perfume suave das flores diversas que nasceram, somente um botãozinho ainda não estava aberto.
O jardim ficou todo cercado de joaninhas, borboletas, beija- flores, minhocas, aranhas, formigas e besouros.
Mas entre as flores que nasceram havia uma que era muito vaidosa, orgulhosa....olhava para as outras flores e dizia:
_ Eu sou a flor mais bonita deste jardim! Vocês comparadas a mim são horrorosas heheheh.
_ Olha só para a florzinha amarela....é igualzinha o sol!! A Flor azul é igual às nuvens e a marrom igual a
terra....que horror!! T odas vocês são iguais a alguma coisa.
Sou maravilhosa porque sou única.... sou cor de rosa!!! Não tem nada parecido comigo....sou uma atração... todos que aparecem no jardim olham para mim elogiando.
E assim falava a nossa florzinha, toda orgulhosa, penteando suas pétalas.
Certo dia ouviu- se uma gritaria de crianças:
_ Corram.....pega.....ela esta indo para o jardim!!!!
E de repente....uma TRAGÉDIA aconteceu !!!!!
A florzinha cor de rosa foi atingida em cheio por uma bola e desmaiou!!
T odas as outras flores foram acudi- la, será que esta viva?!
Felizmente estava, foi abrindo os olhos lentamente, e quando ficou de pé todas as flores arregalaram os olhos e começaram a gargalhar!!
_ HaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHA!!!
_ HiHiHiHiHiHiHiHiHiHiHiHiHiHi!!!
_ HeHeHeHeHeHeHeHeHeHeHeH!!!
T odas riam sem parar!!! Mas o que será que aconteceu?!
É que a flor cor de rosa perdeu a metade de suas pétalas, estava HORROROSA!!
Coitada da florzinha....todos que ali passavam falavam:
_ Que espécie de flor é aquela? Que coisa mais feia!!!
A minhoca estava se contorcendo de tanto rir, a borboleta não conseguia voar de tanto que gargalhava,
a aranha tropicava nas pernas toda vez que olhava para flor despetalada.
Coitadinha....
Dois dias se passaram e todas as pétalas c airam, ficou carequinha...ela c horava tanto...tanto.....
Então numa noite a florzinha percebeu que foi muito feio o que ela havia feito, ficava sempre rindo das outras
flores, e na verdade todas eram bonitas... c ada uma tinha a sua beleza.....mas agora, ela era a única feia no
jardim... e pensou....
_ Nunca mais vou falar mal de ninguém...estou muito sentida com a minha atitude.
Deus percebeu o arrependimento sincero dela, e decidiu lhe dar uma nova chance....
Ao amanhecer as flores começaram a se abrir, esticavam as folhinhas para cima se espreguiçando quando de repente todas arregalaram os olhos! !
A florzinha cor de rosa estava com pétalas novamente!! só que não eram cor de rosa...era uma azul, uma
amarela, uma marrom, outra azul outra amarela e outra marrom...
Tornou- se uma flor colorida!
E para surpresa de todos, uma florzinha que ainda era um brotinho começou a se abrir na frente de todos...e
quem diria era toda cor de rosa!!
Ela olhou para todas as flores que estava a sua volta e disse:
_ NOSSA!!! Que jardim legal...quantas flores bonitas!
_ Mas eu sou mais bonita que vocês, porque sou a única cor de rosa que tem aqui.
Ao ouvir isso, a florzinha colorida chegou bem pertinho dela e disse:
_ Venha cá, você ainda é muito novinha e tem que aprender algumas coisas, vou lhe contar uma história de uma florzinha cor de rosa que morou aqui......
( Regina Amélia de Oliveira - Ao repassar, respeite a autoria)

Subsídios para aula de 10 Mandamentos

 1. Amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
 Existe um só Deus, que é um Pai amoroso e justo e que nos ama a todos igualmente. Nosso compromisso maior é com Ele. Devemos adorá-lo em Espírito (através de nossos sentimentos e pensamentos, com o coração) e Verdade (significa o compromisso de unir o conhecimento e a realidade, pois é preciso conhecer as Leis de Deus para adorá-lo: suas leis de amor, perdão, caridade). Deus criou todo o universo e todos os seres e por eles zela. Nos deu a natureza de onde tiramos o nosso alimento, á água e o ar sem o qual não teríamos condições de existir, bem como o sol que nos ilumina e aquece, os animais, as plantas, os planetas, enfim tudo que existe no universo. Devemos amar e respeitar o nosso próximo. Fazer ao outro aquilo que gostaríamos que fosse feito para nós. Quem é o nosso próximo? Na aula, em casa, na rua – quem está mais próximo de nós.
2. Não falar o nome de Deus em vão.
Não utilizar o nome de Deus de forma desrespeitosa, não jurar em falso, ou mentir com o objetivo de conseguir algo, usando o nome de Deus.
 3. Lembrar de santificar o dia de sábado.
Temos que ter momentos para orar, para nos colocar em sintonia com Deus. O dia de sábado é uma simbologia, significa que devemos ter momentos de oração. Lembrar que não é preciso um lugar, um horário, ou uma posição especial para orar, o que importa são nossos sentimentos no momento da oração.
4. Honrar pai e mãe.
As pessoas que cuidam de nós, nossos pais ou responsáveis, merecem nosso respeito. Temos uma família que é a necessária e a ideal para nossa evolução.
5. Não matar.
 Deus nos deu a vida, assim como criou os animais e as plantas. Tudo na natureza tem uma utilidade. Não devemos matar ou maltratar os animais, pássaros ou outros pequenos animais por brincadeira ou diversão. Somente matar com o objetivo de alimentação, não usando de crueldade. Preservar as plantas, os rios, ajudando a cuidar e esclarecer sobre sua importância.  Somos todos irmãos, criados por Deus, que nos ama a todos igualmente, não devemos ferir ninguém com palavras ou atitudes, e nem tirar-lhes a vida. Não cometer aborto e nem suicidar-se. Devemos colaborar com Deus não destruindo a sua criação.
 6. Não cometer adultério.
Adulterar é falsificar. Não colar nas provas, não mentir, não trair a confiança de um amigo, namorado(a) ou esposo(a), não contar um segredo, não vender uma mercadoria dizendo que possui tais qualidades, quando na realidade não possui.
 7. Não roubar.
 Assim como não gostamos que alguém pegue sem permissão algo que é nosso, não devemos pegar o que é dos outros: um doce no mercado, um lápis do colega, uma fruta na árvore do vizinho.
8. Não prestar falso testemunho contra o próximo.
Não mentir, não inventar histórias, nem fazer fofoca de outras pessoas. Somos responsáveis pelas nossas atitudes e responderemos por elas. Não tirar proveito de uma mentira inventada por outro, contra alguém.
 9. Não desejar a mulher do próximo.
 Não invejar e não querer o namorado(a) ou o marido (esposa) de outra pessoa. Namorar uma pessoa de cada vez. Não fazer ao outro aquilo que não queremos que façam para nós.

  10. Não desejar qualquer coisa que pertença ao próximo.
Não querer ter a casa do outro, as coisas que os outros tem (roupas, sapatos, brinquedos) e não querer levar a vida do outro. Cada um de nós tem o que precisa de acordo com suas necessidades evolutivas. Hoje estamos colhendo o que semeamos em outras existências ou nessa mesma, ao mesmo tempo em que semeamos para o futuro.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Evangelho no Lar - Aula juventude - 24/05/2014

Tema central: PLANEJAMENTO FAMILIAR                                    Data: 24  mai  2014

Tema da aula: Evangelho no Lar

Objetivo Formativo: Conscientizar-se de que a família é a base do equilíbrio moral e social da sociedade.
Objetivo Informativo: Reconhecer que a formação da família cumpre determinação divina.

Objetivo da aula: Explorar os efeitos em nossos corpos, familiares e casa quando fazemos o evangelho no lar conforme Jesus nos ensinou.

Prece inicial: 03´

Incentivo Inicial: Monte seu próprio Evangelho no Lar - 15’

Iniciar a aula perguntando aos evangelizandos:

- Quem já tomou vacina de gotinhas?
- Porque quando criança devemos tomar essa vacina?
(explorar a proteção que a vacina proporciona contra doenças, algumas delas, muito sérias)

Assim como a vacina nos protege das doenças, quando realizamos o Evangelho no Lar com frequência, é como se estivéssemos nos vacinando semanalmente para nos proteger dos desequilíbrios energéticos em nossos corpos e lar causados por momentos em que passamos por crises de angústias, inquietações que nos levam à agressividade, raiva, tristeza e sensação de culpa persistentes, e outros desequilíbrios de diversas ordens que passamos rotineiramente.

O Evangelho no Lar é o antídoto que nos leva a compreender e esclarecer estes pontos, nos preenchendo com coragem para reparar nossos erros, interromper perturbações, predispor à paz e ajudar em nossa renovação, entusiasmo, liberdade e proteção contra a ausência da luz. (Adaptado de Joanna de Ângelis, Celeiro de Bênçãos, p. 16)

Em uma mesa colocar os seguintes itens:
- Jarra com água, vela, toalha branca, vaso com flor e um livro (Jesus no Lar).

Pedir que escolham os itens desta mesa para preparar o evangelho no Lar.

Desenvolvimento: Reflexão sobre o Evangelho e seus efeitos - 35’

O Evangelho no Lar é uma reunião em família não apenas para a realização de uma oração, mas também, é um momento de estudo, conversação nobre e reflexão elevada.

Os judeus na época de Jesus já praticavam a oração semanal em família e até hoje, se reúnem às sextas-feiras para a noite, antes do jantar, para este momento religioso e, fazem uma leitura pelo chefe ou líder da casa, de um texto dos Profetas e depois, fazem comentários. Eles costumam fazer um pequeno ritual acendendo vela em castiçal e outras práticas.

Nosso amigo Jesus nos mostrou que este momento em nosso lar, com nossa família é muito importante: Certo dia ele nos deixou o testemunho de sua apreciação a respeito desse momento, na casa de Simão Pedro quando estava hospedado lá e aproveitou a ocasião para mostrar o que é essencial nessa reunião de família, tirando tudo aquilo que não era essencial, como o uso de velas e de um ritual que consistia em distribuir um pedacinho de pão e um pouco de vinho a cada participante. Ele os reuniu em torno da mesa e deixou registrado que não se tratava apenas de oração, mas sim de estudo, conversação e reflexão elevada, e que a consulta aos “escritos da sabedoria” se faz necessária. (conforme for contando essa história, ir retirando os elementos da mesa e deixar somente o livro.

Para fazer o evangelho no lar não é preciso estes elementos (velas, flores, toalhas). E, para atingir o objetivo e receber os benefícios do evangelho, livros como este podem nos ajudar bastante.

É comum mantermos por perto um copo, garrafa ou jarra de água durante o evangelho. Alguém sabe por quê?

A água é dos corpos materiais o mais simples e receptivo da Terra. É como a base pura em que o remédio que vem de Deus possa ser fixado através de recursos do nosso mundo material que são muito importantes para a saúde e amparo do nosso corpo e alma, embora todo esse processo seja invisível aos nossos olhos físicos. (Adaptado de Emmanuel, Segue-me!... 7.ed., 129-130).

Durante a explicação sobre a água, passar na frente da jarra um papel celofane verde e demonstrar que conforme pensamos e sentimos, colocamos em movimento energias (onda vibratório de certa frequência) que assumem características como, por exemplo, as cores, então, por exemplo: quando estamos trabalhando com cura ou estudando sobre a cura de alguma enfermidade produzimos energias que assumem a coloração esverdeada. Essa energia é facilmente captada pelas moléculas de água e, um copo de água que esteja perto de você no momento em que está emanando essa energia, fica carregado com essa vibração de luz. Assim, a pessoa que tomará essa água receberá em seu corpo essa vibração energética e, caso tenha alguma enfermidade, esse fluído esverdeado o ajudará no processo de cura.

Enquanto fazemos o evangelho, amigos desencarnados de luz ficam próximos a nós, dentro de nossos lares e aproveitam este momento em que estamos mais receptivos à luz, já que a leitura e a reflexão nobre sobre os ensinamentos de Jesus fazem com que emanemos mais luz própria, para emitir a qualidade de luz que necessitamos diretamente sobre nossos corpos físico, períspirito e espírito, e também, materializando esse fluído de luz na água que deixamos por perto e que beberemos ao final do evangelho. Ex: se precisamos de mais sabedoria e compreensão, e estamos buscando isso, cargas de luz amarela / dourada serão impressas / fixadas em nós e na água que beberemos.

Por tudo isso o que acontece durante o momento do evangelho e da oração e, pela presença dos amigos de luz que vem ao nosso encontro, especialmente neste momento, para nos abastecer do que precisamos, é que se faz necessário mantermos uma frequência e horários de início e término do evangelho sempre fixo. Afinal, esses espíritos também têm outros afazeres e precisam se programar para estarem conosco. Quando atrasamos ou deixamos de fazer o evangelho, estes espíritos acabam perdendo o precioso tempo que poderia ser dedicado à outra tarefa de luz. É como se marcássemos o horário no dentista e faltássemos na consulta. Aí, o dentista deixou de atender outra pessoa que estava precisando, pois achou que estaria com você naquele horário...

Assim como nossos corpos e a água se iluminam durante o evangelho, nosso lar também é beneficiado, pois todas as paredes, móveis e objetos também recebem a carga de luz que estamos gerando e atraindo dos espíritos de luz, assim, toda a casa fica iluminada e protegida. Quanto mais sério e frequente é o evangelho que fazemos em nosso lar, mais luz permanente fica em nós e em nosso lar. Neste caso, espíritos de luz assumem a guarda da nossa casa e barram a entrada de espíritos que praticam a maldade e estejam carregados de fluidos energéticos / vibrações negativas.

Quanto mais forte é a luz que um lar iluminado emana, mais casas vizinhas e da rua são também beneficiadas com a luz. Assim como, quanto mais nos iluminamos praticando pensamentos e sentimentos elevados, mais luz emanamos para as pessoas que estão próximas à nós e, mais espíritos de luz atraímos, aumentando nossa autoproteção. E, uma das formas de cada vez mais elevarmos nossos pensamentos e sentimentos, é a prática do Evangelho no Lar.



Fixação: Mentalização – 5’

Então, agora vamos tentar perceber qual é a qualidade da vibração de luz que estamos emitindo, para isso, vamos começar identificando quais são os pensamentos e sentimentos que produzimos no dia de hoje... fechem os olhos para se concentrem em perceber qual foi seu pensamento de hoje quando acordou ou que você teve até chegar aqui, teve alguma preocupação, incomodo, algo que gerou ansiedade ou teve qualquer outro tipo de emoção e pensamento?
Tente encontrar isso em você, afinal, nossos pensamentos não param de funcionar, a não ser que forcemos essa situação de ausência de pensamentos... Mesmo que seja um pensamento frequente e normal para você, encontre qual é esse pensamento...
Façam sim ou não com a cabeça caso tenham encontrado esse pensamento e ou sentimento e abram os olhos.
Talvez alguns de vocês tenham percebido pensamentos e energias mais leves e positivas, mas também alguns de vocês podem ter identificado energias mais pesadas ou negativas...

Agora, vamos iniciar uma mentalização para transformar as energias negativas em luz: fechem os olhos novamente.
Todos os pensamentos e sentimentos que foram identificados por vocês ou pelos colegas ao seu lado e, que estejam fluindo como uma energia pesada ou negativa e, que estão com uma coloração escura, são agora colocados no centro desta roda. Envolta desta coloração escura existe um grande círculo de luz violeta, bem forte e radiante. A luz violeta vai formando uma cúpula envolta da energia densa e escura e, a medida que a luz violeta toca a escuridão, toda a energia mal qualificada se transforma em luz branca, bem brilhante.

A luz violeta vai transformando, transmutando em luz branca toda a energia escura e negativa. Quanto mais vocês se concentram nessa luz violeta, mais luz branca é transformada. Essa transformação vai ganhando cada vez mais força. Nossos mentores também estão ajudando nessa transformação...

E, agora, todo o centro desta roda está feito de pura luz. Essa luz que foi requalificada retorna aos nossos corpos e nos preenche com tudo o que precisamos.

Encerrar com a prece final.

Prece Final



Prof. Isis

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Gravidez na adolescência e contracepção - juventude - 10/05/2014

Tema central: PLANEJAMENTO FAMILIAR                                     Data: 10  mai  2014

Tema da aula: Gravidez na adolescência e contracepção

Objetivo Formativo: Conscientizar-se de que a família é a base do equilíbrio moral e social da sociedade.
Objetivo Informativo: Reconhecer que a formação da família cumpre determinação divina.

Objetivo da aula: Transmitir os ensinamentos espíritas sobre o sexo, gravidez na adolescência, aborto e contracepção, buscando conscientizar os jovens sobre suas responsabilidades em torno destes assuntos.

Prece inicial: 03´

Incentivo Inicial: Continue essa história - 15’

Iniciar a aula contando a seguinte história:

Quem nunca viu uma adolescente grávida no colégio, na rua e às vezes até mesmo dentro da casa da gente com nossas amigas, primas e irmãs? Para saber como é ser mãe na adolescência, a jovem Joana foi entrevistada, ela tem 17 anos, estuda na 2ª série do ensino médio de um colégio e hoje trabalha como atendente de lanchonete. Ela tem um filho de 1 ano e 4 meses.

Quando e como aconteceu a sua gravidez, Joana? Eu tinha 14 anos e não estava esperando, eu achava que não ia acontecer comigo. Fazia um ano que eu estava namorando o pai do meu filho. Eu tinha ido ao médico e ele me receitou a pílula contraceptiva. Só que eu a tomava e sentia vontade de vomitar. Então, fui deixando e não tomava. Sem contar que algumas vezes eu me esquecia de tomar...

Qual foi a sua reação quando descobriu que estava grávida? Chorei bastante. Fiquei assustada, com medo do meu pai, da gravidez. Foi complicado.

Qual foi a reação de seu pai? (INTERROMPER E PEDIR QUE UM EVANGELIZANDO CONTINUE A HISTÓRIA COMO SE ELE PRÓPRIO FOSSE A PROTAGONISTA DA HISTÓRIA E, ASSIM POR DIANTE COM OS DEMAIS)

HISTÓRIA REAL: No começo ele me deu um sermão, depois ficou do meu lado e pediu para eu não fazer besteira. A minha irmã mais velha não me apoiou. Ela não falava comigo. Depois que o meu filho nasceu, a gente voltou a se falar.

E a reação do pai da criança? Ele não reagiu bem, queria que eu abortasse, mas eu resolvi assumir. Depois que eu falei com o meu pai e que eles conversaram, a gente terminou o namoro. Mas ele assumiu a criança, registrou e dá pensão.

E ele te pressionou para fazer o aborto? Antes de eu contar para o meu pai, sim. Ele não queria que eu contasse, falou que a gente ia dar um jeito. A namorada de um amigo dele já tinha abortado com um remédio. Só que eu ia estar me arriscando tomando esse remédio. Podia acontecer alguma coisa e eu ir parar no hospital e o meu pai ia ficar sabendo e seria pior. Então eu preferi contar para o meu pai, sabia que ele não ia me deixar fazer isso.

Quais eram os seus sonhos antes e depois da gravidez? A vida muda. Depois da minha gravidez, mudou completamente. Tive que abrir mão das minhas coisas para ir atrás das coisas do meu filho. Eu não tinha nenhum sonho. Tudo o que eu queria era continuar minha vida normal, estudar e trabalhar. Por enquanto, está indo bem . Quando estou trabalhando, o meu filho fica com meus pais e, quando estou na escola, ele fica com minha irmã, agora ela passou a aceitar mais.

E o pai do nenê, como reagiu? Ele tem a minha idade e pensou: "Pô, eu tenho uma vida para curtir e agora eu vou cuidar de um filho".

Ao longo das novas histórias que forem surgindo, incluir alguns novos elementos para os estimular a falarem sobre seus dúvidas e pensamentos a respeito deste tema, por exemplo: você está com a barriga grande (8 meses) e quando entra na sala de aula, todos a olham estranho...





Desenvolvimento: Debatendo - 25’

A partir do momento em que vários pensamentos começarem a se expor, separar o grupo em dois (se tiver número suficiente de meninos e meninas, separá-los assim, caso contrário, fazer dois grupos mistos).

Um grupo deverá fazer perguntas para que o outro as respondam. Auxiliar as respostas e introduzir conceitos a respeito do tema durante a discussão destas respostas.

Entregar as seguintes perguntas para cada grupo:
Grupo 1
- O que é sexo?
(A origem da palavra está no latim sexu-, relacionado com secare (“dividir, cortar”), dado que o sexo nos divide em duas partes: machos e fêmeas.
Explorar que o sexo existe em função da vida e não a vida em função do sexo, que o sexo é patrimônio do espírito e que se deverá ter para com ele o mesmo carinho que se tem por qualquer outro órgão, que um dia deveremos dar conta de tudo que possuímos e que nos foi dado por empréstimo. O sexo é um órgão que tem função específica e é portador de exigência graves na área dos deveres, que irão aparecer como consequências do seu uso. Que ao se envolver com alguém você cria vínculos que não poderão, ou melhor, não deverão ser rompidos levianamente, pois muitas tragédias têm início nas rupturas abruptas da afetividade despertada pelo interesse simplesmente sexual.
Falar sobre a atração dos espíritos que incentivam o prazer momentâneo se for que também estamos buscando. Uma boa relação sexual é com alguém que tem algum valor para nós, com alguém a quem alimentamos e somos alimentados, com alguém que podemos trocar energias, pois o sexo é transfusão de energias psíquicas).

- O que significa ter um filho com a idade atual?
(Adolescência é um período de transição, onde começamos a nos descobrir em um corpo que inicia uma forma de adulto, tudo no corpo e no espírito vai mudando. Assim, se mal conseguimos nos conhecer e nos cuidar, como cuidar de outro mais facilmente? A transição para a vida adulta ocorre muito mais rapidamente, e depois vem a sensação de não ter aproveitado tudo o que poderia na adolescência. A maternidade é o momento superior de dignificação da mulher, quando todos os valores do sentimento e da razão se conjugam para o engrandecimento da vida. Faltando, à adolescente, experiência e conhecimento dos valores existenciais durante a gravidez, o período é atormentado, sendo transmitido ao feto inquietação e desassossego, quando não a revolta pela concepção indesejada. Os pais têm por missão desenvolver o progresso de seus filhos por meio da educação).

Grupo 2
- O que fazer para evitar uma gravidez?
(Explorar sobre métodos contraceptivos e a importância de ser disciplinado em sua utilização. Passar o vídeo de relato de adolescente que utilizava o método contraceptivo de maneira incorreta e acabou engravidando aos 14 anos. Explicar que o preservativo-camisinha (métodos de barreira) deve sempre ser utilizado, mesmo que se utilize pílulas ou injeção de hormônio, pois além de gravidez, ele protege de doenças sexualmente transmissíveis que também têm consequências para o resto da vida, porém, bastante ruins. Explicar, também, porque a pílula do dia seguinte é um método contraceptivo abortivo).

- O aborto é uma saída para casos de gravidez na adolescência?
(Passar os ensinamentos de Kardec sobre o crime que é o aborto e o único caso em que este é considerado uma saída, sobre o que acontece com os pais que o decidem e o espírito que tem a formação de seu corpo interrompida).





Fixação: Vídeo de encerramento – 10’

Passar trecho do vídeo Espiritismo em Ação_Sexualidade Precoce da Infância (11:14 min até 18 min), abrir para alguma pergunta e encerrar com incentivo de que procurem seus pais para mais esclarecimentos sobre o sexo ao invés de tentar tirar dúvidas com os colegas que acabam conhecendo tanto ou menos que eles próprios.

Prece Final

Bibliografia:        

Capítulo 21 A GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA (livro ADOLESCÊNCIA E VIDA PELO ESPÍRITO JOANNA DE ÂNGELIS)

A gravidez na adolescência é um dos grandes problemas-desafio da atualidade, em razão do número crescente de jovens despreparadas para a maternidade, que se deparam em situação deveras perturbadora, gerando grave comprometimento social.

Dominados pela curiosidade e espicaçados por uma bem urdida estimulação precoce, que faculta a promiscuidade dos relacionamentos, os adolescentes facilmente se entregam às experiências sexuais sem nenhuma preparação psicológica, menos ainda responsabilidade de natureza moral.

Desconhecendo os fatores propiciatórios da fecundação e sem qualquer orientação cultural em torno do intercâmbio sexual, permitem-se o intercurso dessa natureza com sofreguidão e sob conflitos, tendo de enfrentar o gravame da concepção fetal.

Ao darem-se conta da ocorrência inesperada, recorrem a expedientes perigosos, a pessoas inescrupulosas, quase sempre interessadas na exploração da ignorância, e culminam na execução do crime covarde do aborto clandestino, com todos os riscos decorrentes dessa atitude cruel.

Iniciada a malfadada fuga, novas ocorrências criminosas têm lugar, porque o adolescente perde a identidade moral e, aturdido, deixa-se arrastar a novos tentames, cujos resultados são sempre infelizes. Quando isso não
ocorre, porque destituídos do sentimento de amor, que os poderia unir, são as futuras mães deixadas a mercê da família ou da própria sorte, trazendo ao mundo os desamparados rebentos que experimentarão a orfandade, não obstante os pais desorientados permaneçam vivos.

Despertando lentamente para os sentimentos mais graves, e dando-se conta da alucinação juvenil, agora irreversível, essas jovens imaturas e frustradas atiram-se nos resvaladouros do descalabro, perdendo o senso da dignidade feminina e tornando-se objetos de fácil posse, quando não recorrem às fugas desordenadas pelas drogas químicas, pelo álcool, pela prostituição destruidora.

Urgem atitudes que possam despertar os adolescentes para a utilização do sexo com responsabilidade, na idade adequada, quando houver equilíbrio fisicopsíquico, amadurecimento emocional com a competente dose de compreensão dos efeitos que decorrem das uniões dessa natureza.

O sexo é um órgão com função específica e portador de exigências graves na área dos deveres, que aparecem como consequência do seu uso.

Quando utilizado com insensatez, sem o contributo da razão, por desejos infrenes, ao envolver os parceiros estabelece um vínculo emocional que não deve ser rompido levianamente. Muitas tragédias dos sentimentos têm início nas rupturas abruptas da afetividade despertada pelo interesse sexual. Pode uma das pessoas não estar realmente interessada na outra, não obstante a recíproca pode não ser verdadeira, e, ao sentir-se a sós, aquele que se encontra abandonado passa a experimentar tormentos e conflitos muito perturbadores, quando não se rebela contra a função sexual, gerando problemas mais profundos, que irão comprometer-lhe toda a existência, em razão da leviandade de quem se foi, indiferente pelo destino de quem ficou...

Na adolescência, porque os interesses giram em torno da identidade, da sexualidade, da afirmação da personalidade, além de outros, a atração entre os jovens é inevitável, produzindo grande empatia e estímulos que devem ser cultivados, porquanto isso faz parte da formação do seu conceito de sociedade e de autorrealização. Todavia, é indispensável insistir quanto aos cuidados que devem ser tomados pelos moços em razão da precipitação em assumir atitudes e compromissos para os quais não estão preparados, tornando-se fáceis vítimas da imprudência e do desconhecimento.

Sob outro aspecto, porque os sentimentos ainda não estão maduros e o desconhecimento da função sexual é total, o ato não corresponde à expectativa ansiosa do adolescente, que se sente defraudado, receando novas
experiências ou precipitando-se em outras tantas a fim de descobrir os encantamentos a que as demais pessoas se referem com entusiasmo e que ele não vivenciou.

A educação sexual, portanto, tem regime de grande urgência, ao lado de um programa de dignificação da função genésica muito barateada por personagens atormentadas, que se tornam líderes da massa juvenil, e que, fugindo dos próprios conflitos perturbadores, estimulam-lhes o uso desordenado. Outras vezes, mediante caricaturas perversas, procuram influir na conduta juvenil, massificando todos no mesmo nível de comportamento estranho e inquietador, deixando-os insaciáveis e cínicos, enquanto afirmam que a única função da vida é o prazer imediato, sendo o sexo a válvula de escapamento para a insegurança, a insatisfação emocional e o fracasso de que se sentem possuídos, mesmo quando se sentam nos tronos dos triunfos ilusórios que a mídia lhes proporciona, sem os realizarem interiormente.

A maternidade é o momento superior de dignificação da mulher, quando todos os valores do sentimento e da razão se conjugam para o engrandecimento da vida. Faltando, à adolescente, experiência e conhecimento dos valores existenciais durante a gravidez, o período é atormentado, sendo transmitido ao feto inquietação e desassossego, quando não a revolta pela concepção indesejada.

Raramente acontece o fenômeno da compenetração maternal, quando se trata de Espírito afim, que volve ao regaço da afetividade de maneira inesperada, recompondo o passado de lutas e desares, com que ambos se
encontram nos caminhos do amor: mãe e filho.

A maternidade na adolescência é dos mais tormentosos fenômenos que o sexo irresponsável produz, face às conseqüências que gera. Orientar o adolescente quanto aos valores do sexo, ante a vida e o amor, é dever que todos os indivíduos se devem impor, auxiliando a mentalidade juvenil a encontrar o rumo de segurança para a felicidade, sem as cargas aflitivas provindas da leviandade do período anterior.


Livro dos Espíritos – Pergunta 208

Os pais têm por missão desenvolver o progresso de seus filhos por meio da educação.


Palestra de Regina Ferreira – Portal do Espírito - RJ

http://www.espirito.org.br/portal/palestras/irc-espiritismo/palestras-virtuais/pv070901.html

O sexo existe em função da vida e não a vida em função do sexo, que o sexo é patrimônio do espírito e que se deverá ter para com ele o mesmo carinho que se tem por qualquer outro órgão, que um dia deveremos dar conta de tudo que possuímos e que nos foi dado por empréstimo. O sexo é um órgão que tem função específica e é portador de exigência graves na área dos deveres, que irão aparecer como conseqüências do seu uso. Que ao se envolver com alguém você cria vínculos que não poderão, ou melhor, não deverão ser rompidos levianamente, pois muitas tragédias têm início nas rupturas abruptas da afetividade despertada pelo interesse simplesmente sexual. A incidência de gravidez na adolescência é grande e assustadora e não ocorria, digo não ocorria dessa maneira como acontece nos últimos anos, esse fenômeno sexual que podemos dizer não atinge somente o jovem, mas também o adulto que ainda não processou um amadurecimento mental e espiritual correspondente à idade. Porque amadurecer é difícil, dá trabalho. Não será porque a prática da sexualidade vem sendo promovida como o valor máximo a ser alcançado por homens e mulheres, independente da idade que possuam.

Na adolescência os interesses estão girando em torno da identidade, sexualidade, afirmação da personalidade, além de outros fatores gerados pelos meios de comunicação que mostra claramente aos jovens que seu valor está calcado em se ter um físico perfeito, que você tem poder quando consegue seduzir, que você é poderosa ou poderoso na arte da conquista, que você recebe grandes homenagens da sociedade na arte do sexo, vemos claramente nos canais competentes a troca de relacionamentos, a total desvalorização de sentimentos, mostrando claramente que se você sente vontade de seduzir ou se realizar não importa os meios, não importa se é amigo ou namorada ou namorado do amigo ou amiga, cunhada etc... importante que seus objetivos sejam alcançados e aí insistimos que o homem não pode ser um produto do meio, o homem é fruto da educação. A adolescente não sai de casa para transar, pois o jovem sexual-mente ativo, já se previne de antemão, acredito que o que surge é o arrastamento e ele não quer ficar fora do grupo, não quer se sentir diferente. O jovem sai de casa para encontrar-se com o grupo e a pressão acontece e ele não sabe dizer NÃO. É necessário o amor e a informação de qualidade, mostrar que a realização do ser humano não está na prática sexual, que o que faz uma relação rica e satisfatória para ambas as partes, não é somente a prática do sexo, que o companheirismo, a confiança etc... tem valores mais reais.

Necessário passar para os nossos jovens que uma boa relação sexual é com alguém que tem algum valor para nós, com alguém a quem alimentamos e somos alimentados, com alguém que podemos trocar energias, pois o sexo é transfusão de energias psíquicas. A educação global, mas principalmente a educação sexual tem regime de grande urgência, ao lado de um programa de dignificação da função genésica muito barateada por atormentados, que se tornam muitas vezes ídolos da grande massa juvenil, e que muitas vezes fugindo dos próprios conflitos, estimulam o uso desordenado.

Mesmo quando um dos responsáveis abandona o seu dever e nega-se a assumir a responsabilidade - o outro embora com muitos sacrifícios, deverá assumir, pois na prática do dever, o ser humano pode sempre esperar a ajuda do Alto. Pior para o que recua diante da responsabilidade, melhor para àquele que a cumpre a qualquer custo. Orientar o adolescente quanto aos valores do sexo, ante a vida e o amor, é dever que todos nós, devemos nos impor, auxiliando a mentalidade juvenil a encontrar o rumo de segurança para a felicidade, sem cargas aflitivas provindas de leviandade.

A gravidez na adolescência deve ser evitada? Se sim, qual a melhor maneira dos pais agirem para ajudarem seus filhos?
Buscar se informar, se esclarecer nas revistas, nos núcleos religiosos, estar ao lado do jovem participando do gosto dele, não de modo a restringi-lo quanto ao que ele vê, mas de modo a criar um senso crítico, fazendo com que ele libere a opinião dele com relação ao que ele está vendo, se ele acha legal, se ele acha que aquilo é durável, tende a permanecer. A gravidez na adolescência deve ser evitada porque ainda não se atingiu a responsabilidade, a maturidade física, emocional necessárias para se cuidar de uma criança como se deve? Como você pode passar os valores que você ainda não pôde administrar em você próprio? Como o jovem pode administrar a vida de uma criança se ele ainda não pode administrar a própria vida?

Você poderia comentar qual deveria ser a posição dos evangelizadores, em relaçao ao esclarecimento ao jovem espírita, nas reuniões da mocidade e pré-mocidade?
Da mesma forma que para os pais e para os educa-dores em geral pois a Doutrina Espírita tem um acervo muito grande de informações na área da educação, da educação moral, educação sexual para recorrermos, e também muitas mensagens trazidas pelos espíritos a respeito de desencarnados com desvios da sexualidade, relatos dolorosos que nos faz tentar sermos mais precisos no trabalho no bem pois só queremos a felicidade de quem nós amamos e sabemos que a influência dos que desencarnam tão dolorosamente nos desvios sobre os encarnados é grande e temos que estar atentos a esta subjugação mesmo que eles exercem em cima dos jovens imprevidentes que ainda não amadureceu, que ainda não buscou fortalece-mento moral para estes desvios. (t)

A mídia contribui bastante para esta mentalidade mais irresponsável quanto aos relacionamentos, não é mesmo?
Acho que a mídia contribui na medida em que o jovem não traga valores de casa, da família. Quando não impedimos que ele veja as coisas, mas ao mesmo tempo de sua parte você vem fazendo o seu trabalho baseado em valores, em conhecimentos, em informações de qualidade o grupo, a própria mídia influencia de uma maneira menos agressiva, porque na hora em que ele se colocar numa situação de risco ou mesmo de dúvida, com certeza os valores recebidos de pessoas que o amam terão mais peso do que os amigos ou os próprios meios de comunicação. Como dizem os espíritos, nós estamos no mundo, mas não precisamos necessariamente participara de tudo o que o mundo nos oferece no sentido em que gerará dor e sofrimento. (t)

Suponhamos um filho com 17 anos e uma namorada de 16...o filho pede liberdade para ter relacionamento sexual em casa. Como lidar com esta situação?
Você está consciente de que ele é sexualmente ativo. Eu deixaria. Desde o momento que eu sei que quer praticar, lá em casa é mais seguro. Eu não quero ver, eu não vou entrando. Eu vou bater na porta antes. Eu não tenho este tipo de preconceito. Eu esclareci as minhas filhas porque eu não quis que outro fizesse no meu lugar, como uma amiga irresponsável ou mesmo algum meio de comunicação e eu pudesse ter problemas mais tarde quanto a isto. Eu tenho um pensamento e não sei quanto ao pensamento dos pais da menina. Será que eles estão cientes de que ela é sexualmente ativa? Eu procuraria conversar com meu filho a este respeito porque eu estou respondendo pela educação que eu passei para os meus e não pela educação que os outros receberam. Isto não quer dizer que dentro da minha modernidade eu tenha forçado uma barra que já não estivesse na mente deles, porque eu sei que mais cedo ou mais tarde, essas questões teriam que ser discutidas e foi interessante que depois que minha filha já estava ha algum tempo com o namorado e nós pais observamos muito as mudanças, percebi que só beijinhos e abraços seriam insuficientes e quando coloquei para ela foi assim muito emocionante, porque ela me abraçou e disse que já vinha pensando na prevenção de uma gravidez, de uma doença, mas achava que o meu discurso não seria aplicado em casa. Que ele seria só para os de fora. Foi um momento muito bonito que nos aproximou ainda mais. (t)

O filho ou a filha adolescente, chegam com a noticia da gravidez... como se manifestar diante dessa notícia? o q fazer c essa situação?

Minhas amigas acham também que o meu trabalho no NVG - Núcleo de Valorização da Gravidez -, perderia um pouco o sentido quando fosse eu a envolvida. Eu não discordo delas no sentido de que seria um choque, mas eu pediria uns minutos para mim, nos quais eu me recolheria para poder trabalhar em mim esse acontecimento, mas acredito que minha reação seria normal, pois como disse nas minhas considerações iniciais, meu maior medo, medo mesmo, seria ver minhas filhas envolvidas com drogas de um modo geral ou uma doença, que saberia que haveria muito sofrimento, muita dor, além de saber que não fui omissa nas informações, nos esclarecimentos e que com certeza se foi consentido por Deus que tudo sabe, que tudo vê, acredito que grandes lições tiraremos dessa gravidez e prepararia meu coração para dar ainda mais amor, mais carinho, mais compreensão para minha filha e para aqueles que com certeza nos discriminarão, até que tanta informação não serviu para nada. Sempre acreditei que a minha vida em família diz respeito a nós e não aos outros, pois se eu pensasse diferente, provavelmente minha filha teria engravidado sem conhecimento nenhum. (t)

Sendo a gravidez um fato consumado, como lidar com os jovens pais, uma vez que o período de gravidez é também de preparação pra pais e filho (reencarnante)?
Acreditamos que já havia um compromisso deste espírito reencarnante com esta família e que as vibrações de amor ou de rejeição de todos irão influenciar muito no espírito reencarnante de acordo com as vibrações poderemos transformar tristezas em alegrias. Tem uma mensagem de um espírito que pede a uma mulher que teria sido sua mãe, mas que por abortos e depois por métodos contraceptivos, ele não pode chegar até ela como seu filho, mas que agora ele teria oportunidade de nascer como seu neto, pois seu amor por ela é tamanho, que ele quer se ver nos braços dela, já que não pode chamá-la mãe, ele quer chamá-la "minha que-rida vovozinha". (t)

A gestante adolescente geralmente interrompe os estudos. Do ponto de vista espírita como deve ocorrer a educação da gestante?
Eu não vejo necessidade de se interromper um trabalho quando gravidez não é uma doença. A gravidez só dura nove meses. Sabemos que é complicado, mas o ser humano precisa de apoio uns dos outros. Se a adolescente não encontrar pessoas que digam para ela que ela está estragando a vida dela, que tudo agora vai ser muito complicado e a apoiarem, carregando-a no colo, fortalecendo este coração de mãe quanto ao futuro, sob o ponto de vista espírita, continuamos o aprendizado além da vida física. Por que interromper por uma gravidez?

Gostaria que você comentasse a respeito de gravidezes evitadas por casais a título de controle de natalidade impedindo assim a encarnação de espíritos e a estratégia da espiritualidade em aproveitar a situação dos adolescentes em relação a estes Espíritos q deveriam encarnar?
Sabemos que os espíritos precisam chegar de alguma forma. Estamos sempre torcendo de que esta forma seja planejada até com as adolescentes. Não gostaria de saber que eles chegaram por meios de não planejamento pela espiritualidade e venha a chegar até mim ou até meu irmão em humanidade, através do roubo, do assassinato, do homicídio, do estupro ...(t)

Na adolescência, depois de ter feito de tudo para convencer uma amiga, na época adolescente a desistir do aborto, não consegui abandoná-la e a acompanhei até a clinica. Não consegui abandoná-la mesmo sendo o fato totalmente contra meus princípios. Por anos me senti cúmplice, mas sempre me pergunto como poderia ter agido diferente!?....Qual a visão da doutrina neste caso?
Joanna de Ângelis nos diz que o passado passou, que não deveremos ficar paralisados pelos nossos equívocos ou porque não dizer, erros, porque da mesma forma que erramos, também acertamos, da mesma forma que odiamos, também amamos, e que sempre haverá um meio de ressarcirmos estes mesmos equívocos e que se você informou, procurou ajudar e não conseguiu, você fez a sua parte como amiga, e como amiga você continuou se portando. Sua amiga usou do livre arbítrio dela e tomou a decisão dela e você como amiga que era não a deixou sozinha neste momento. Você teve vá-rias oportunidades e demonstrou em todas a sua amizade e a sua lealdade. Quem sabe que tudo o que foi dito e no momento não foi aproveitado, não o terá sido mais tarde?

Considerações finais do palestrante:

Jovens e adolescentes! Pensem que desde o primeiro desabrochar de sonhos românticos, desde os primeiros anseios de satisfação sexual e afetiva, podem estar junto de vocês, invisíveis e atentos, os Espíritos destinados a nascer como seus filhos! Não decepcionem suas esperanças, não traiam os compromissos assumidos no Plano Espiritual! Eles esperam que se conduzam com dignidade e responsabilidades diante do sexo, que se unam à alma que lhes está destinada a ser mãe e pai. Com que tristeza ficarão se vocês se entregarem a relacionamentos passageiros, a paixões desregradas: se vierem a ferir sentimentos alheios e se desviarem do caminho previsto! Sintonizem com os Espíritos de seus futuros filhos, para que possam preparar dignamente a família que os deverá receber. Procurem nos Espíritos do Bem inspiração para que possam vencer os arrastamentos das más tendências, das paixões inferiores. A luta é árdua, sabemos todos! Os impulsos do sexo, muitas vezes nos atormentam, nos torturam! E mais que de sexo, temos sede de companhia, de compreensão, de carinho, de amor! Então nos atiramos às conquistas, queremos forçar o destino, a nossa natureza, pensando encontrar aqui e ali realizações dos nossos anseios mais profundos! Vemos o outro sexo com interesses exagerado! Pensamos que iremos encontrar satisfação em vários relacionamentos! Busquemos o autocontrole e o equilíbrio. Através de preces, de estudos, do trabalho no bem, podemos sempre elevar nossos sentimentos e encontrar a lucidez para enxergar para onde de fato deve nos levar o nosso destino espiritual. Se mantivermos o deseja sincero de nos reformarmos, de evoluirmos já estaremos dando um grande passo rumo a nossa meta. (t)


http://www.espiritismo.net/content,0,0,930,0,0.html

Com o bebê no colo, não tem jeito, as responsabilidades irão brotar e nessa fase uma grande mudança ocorre no comportamento da jovem família. "A transição para a vida adulta ocorre muito mais rapidamente. E depois vem a sensação de não ter aproveitado tudo o que poderia na adolescência", relata Talita Biason, hebiatra (a profissional especialista em adolescentes) do Hospital Santa Catarina.

De acordo com a médica Talita, a maioria dos pais adolescentes abandona os estudos - mesmo que temporariamente - e tende a se inserir no mercado de trabalho mais cedo. "Há estudos, principalmente norte-americanos, que dizem que pais adolescentes ganham menos que outros profissionais. E, a longo prazo, tem um perda maior da renda", diz a hebiatra. "Isso é um reflexo da falta de preparo, provocada pelo abandono da escola", completa.

Talita concorda que dificilmente uma pessoa com menos de 18 anos irá pensar nessas conseqüências. No entanto, é necessário que pais e professores alertem para as mudanças provocadas por uma gravidez antes que ela aconteça. "É preciso ajudar o jovem a planejar melhor sua vida", reitera.



prof. Wilma