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sábado, 25 de maio de 2013

Autoconhecimento - Juventude - 18/05/13

Tema do mês: AUTO-CONHECIMENTO                                                    Data: 18 Mai 13

Tema da aula: Medos e fobias (proteção e preservação)

Objetivo Formativo: Reconhecer o auto-conhecimento como ferramente de desenvolvimento e evolução espiritual.
Objetivo Informativo: Identificar os limites e potencialidades presentes no comportamento humano.
Objetivo da aula: Identificar o medo em nós mesmos, percebendo os efeitos deste sentimento sobre o corpo para que então, saibamos como podemos lidar com o medo durante nossa jornada de evolução espiritual.


Prece inicial: 03´

Incentivo Inicial: Cabra cega 15’
- Podemos começar formando duplas.
- Um membro de cada dupla fica dentro da sala e o restante será vendado e deverá aguardar fora sa sala enquanto dentro da sala, criam-se alguns obstáculos com as cadeiras, para que os vendados tenham que caminhar entre estas sem esbarrar nelas e sem esbarrar no outro colega que estará caminhando, também não poderão tocar em seus respectivos guias e nem retirar a venda. O membro da dupla que ficou dentro da sala e ajudou a preparar os obstáculos, deve ser o guia do vendado. Enquanto os vendados aguardam fora da sala, deve-se instruí-los sobre o desafio que terão ao entrar na sala, solicitando que estejam atentos às dicas que receberão de seus guias e, também, às sensações que terão enquanto estiverem fazendo a brincadeira.
Terminado o percurso de obstáculos, trocam-se os papéis e a conformação dentro da sala, o que antes era o guia, passa ser o guiado vendado. Depois de terminada esta dinâmica, todos se reúnem para um momento de compartilhar, onde são respondidas várias perguntas:

- O que você sentiu durante o tempo em que estava vendado e precisava caminhar entre os obstáculos? Como ficaram as batidas do coração (acelerada?) ? A boca secou? A mão ficou suada?
- Em que momento estas sensações passaram ou ainda estão com elas?
- Aconteceu de sentir-se tentado a abrir os olhos, de desistir, de ficar parado?
- Como foi confiar em seu guia?
- Pensou em se vingar do outro quando chegasse sua vez de ser o guia?
- Sentiu-se tentado a fazer alguma brincadeira com o vendado?

Desenvolvimento: Trabalhando em duplas – 35´

Introdução: O que é o medo?
Medo é uma reação de autopreservação. "Ele não deve ser combatido e eliminado. É desejável, saudável e importante para nossa sobrevivência".
Assim como o animal, o homem primitivo tem 3 reações diante de algo que lhe causa o medo: enfretar o que causa medo, fugir desta causa ou ficar paralizado, como em um estado de choque diante daquilo que causa o medo. Ao longo de nossas encarnações, durante nossa evolução, trazemos esse instinto de segurança que vem de nossa primitividade, com o objetivo de nos proteger/conservar a vida.
Existem, no entanto, aqueles que não têm medo. "Trata-se de um transtorno, uma patologia/doença”. A pessoa perde a noção do medo e do perigo e ameaça facilmente a vida.
O medo é um instrumento extremamente útil à sobrevivência aqui na Terra. Imagine se não tivessemos medo de bater o carro, de se afogar, de se queimar, de cair, etc, provavelmente não sobreviveríamos por muito tempo.

- Conte para o colega ao lado um medo individual e como esse medo atrapalha na sua vida. Verificar se alguém quer compartilhar essa conversa com a sala antes de continuar. (até 10’)

Respondam: Tem pessoas que têm mais medo do que outras?
Existem níveis de medos e a questão relacionada à nossa evolução é como conseguimos equilibrar este medo... Em um nível mais alto dos medos, encontra-se a fobia, onde o medo é muito grande e não é naturalmente esperado em relação a algo, prova um grau alto de ansiedade, por exemplo: avião, insetos, altura, lugares fechados ou cheio de pessoas, etc. Este excesso de medo que caracteriza a fobia é algo desnecessário, e por isso, considerado patológico (disfunção que precisa de tratamento para ser eliminado). Ela decorre de um trauma desta ou de outras vidas. Todos os medos surgem para que possamos tentar equilibrar estes medos através da nossa evolução.

DESENHAR NO QUADRO:

Nível mais baixo de medo = medo mais equilibrado.
Tem baixo impacto na vida e pode ser contrabalanceado com a corgaem e o amor conforme evoluímos

Nível mais alto de medo = fobia
Está associado à ansiedade excessiva

Respondam: Então, o que podemos fazer para que nossos medos não primitivos (que são aqueles diferentes dos associados à preservação, por exemplo: medo de mudar de turma na escola, mudar de escola, de que alguém não goste de mim, medo de ficar doente, medo de fazer prova, de falar em público)?
Se enfrentar medos e preocupações sozinho for difícil, procure ajuda. Pode ser de um psicólogo, os pais, casa espírita, um professor, etc.
Vá ao médico para saber se está tudo bem com você. Faça os exames. Pratique exercícios e alimente-se bem, com alimentos saudáveis e naturais.
Prepare-se para a prova estudando, fazendo exercícios com o mesmo modelo dos que cairão na prova, preste atenção nas aulas para que o estudo fique mais fácil. Prepare-se para falar em publico treinando em casa, na frente do espelho, com um amigo..
Acima de tudo pense sempre positivamente e ore em todos os momentos que estiver com medo: Deus protege a nossa vida e ainda temos nossos mentores amigos que estão sempre prontos para nos ajudar e nos proteger. Somos todos abençoados por Deus. Somos filhos de Deus. Vá à escola com alegria, ganhando as horas que estiver lá como um presente e não transformando este ambiente em um lugar chato e de torturas diárias.
Sorria mais. Faça amigos. Converse com os amigos. Estabeleçam, entre vocês, um cuidado mútuo. Converese também com sua família, pais, irmãos, tios, avós.... Unidos seremos mais fortes.
Enfim, não tenha medo do medo. Ele é um legado saudável e protetor. Mas se torna um problema quando fica exagerado ou irracional.  Mantenha sua confiança em Deus, que governa o mundo e zela por sua vida.
De todos os medos o que mais o deve preocupar é o de perder a presente reencarnação, por comodismos e invigilância.
E para este, a melhor solução é realizar, a cada dia, o melhor de si, entregando-se a Deus.
É importante que na balança da vida, o medo seja menor que a coragem e o amor que cultivamos diariamente em nossas vidas através dos nossos pensamentos positivos (como descritos antes) e nossas atitudes positivas e assim, conforme evoluímos, o medo vai sendo curado.

 Fixação: O que você vai fazer por você? 10´

- Conte para o mesmo colega ao lado o que você vai fazer para equilibrar o medo que compartilhou com ele. Verificar se alguém quer compartilhar essa conversa com a sala e fazer o encerramento.

Prece Final

Próxima aula: Preconceito e Orgulho
Lembrar Campanha: leite

Bibliografia:      
Medo é uma reação de autopreservação. "Ele não deve ser combatido e eliminado. É desejável, saudável e importante para nossa sobrevivência"
Existem, no entanto, aqueles que não têm medo. "Trata-se de um transtorno de humor, seus portadores são bipolares (têm duas polaridades: uma de depressão e outra de agitação psicomotora). A pessoa perde a noção do medo e do perigo.
O medo é um instrumento extremamente útil à sobrevivência aqui na Terra. Imagine se não tivessemos medo de bater o carro, de se afogar, de se queimar, de cair, etc, provavelmente não sobreviveríamos por muito tempo.
Sendo uma coisa boa e útil, como o medo pode nos fazer mal?

"L.E. 908. Como definir o limite em que as paixões deixam de ser boas ou más?

-As paixões são como um cavalo que é útil quando governado e perigoso quando governa. Reconhecei, pois, que uma paixão se torna perniciosa no momento em que a deixais de governar e quando resulta num prejuízo qualquer para vós ou para outro."

Muitas vezes estas fobias tem fatos reais como origem, mas são exarcebadas e acabam provocando uma ansiedade que muitas vezes chega a parecer insuportável. E a medida em que o tempo passa e a pessoa se deixa controlar mais pela doença, esta fobia se afasta do objeto real, onde apenas a idéia pode desencadear os sintomas da fobia.

Podem ser também portas abertas para a influência espiritual perniciosa, que transmitindo pensamentos negativos podem aumentar a ansiedade e os sintomas fóbicos.

Não sei se há uma cura para a fobia, mas o indivíduo deve através do autoconhecimento, buscar controlar cada vez mais suas reações, para que consiga garantir uma boa qualidade de vida, além disso cultivar o hábito da oração, os pensamentos positivos e os bons sentimentos poderão fortalecer a sintonia com os bons espíritos.
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Assim como o animal, o homem primitivo tem 3 reações diante de algo que lhe causa o medo: enfretar o que causa medo, fugir desta causa ou ficar paralizado, como em um estado de choque diante daquilo que causa o medo. Ao longo de nossas encarnações, durante nossa evolução, trazemos esse instinto de segurança que vem de nossa primitividade, com o objetivo de nos proteger/conservar a vida.

O medo em uma certa medida é, também, um mecanismo de autoproteção do ego, do eu e, as vezes, contrabalanceamos entre conservação e a vontade/desejo de fazer algumas coisas que podem colidir com o aquilo que seja o razoável. Assim, o medo é o contraponto da vontade/desejo, onde nessa balança há um equilíbrio entre medo e desejo. Agora, quando o medo é maior que o desejo, isso foge ao equilíbrio natural, e acaba paralizando.

Existem níveis de medos e a questão da nossa evolução é como conseguimos equilibrar este medo... Em um nível mais alto dos medos, encontra-se a fobia, onde o medo é muito grande e não é naturalmente esperado em relação a algo, prova um grau alto de ansiedade, por exemplo: avião, insetos, altura, lugares fechados ou cheio de pessoas, etc. Este excesso de medo que caracteriza a fobia é algo desnecessário, e por isso, considerado patológico (disfunção que precisa de tratamento para ser eliminado). Ela decorre de um trauma.

Os medos podem ser embutidos de maneira desproporcional, durante a infância, onde a edução é feita com base no medo (homem do saco, boi da cara preta, pais que se desrespeitam, se violentam, que apanham, que são abandonadas) e vai ficando registrado na pessoa, sem serem resolvidos, que implementam toda uma estrutura de insegurança, prejudicando a estruturação no espírito que reencarnou, de um ego/eu humano que possa dar conta do enfrentamento das dificuldades da vida adulta. Prejudicando a estima desta criança, que caba ficando baixa e assim, modelando o adolescente que se tornará um homem medroso, covarde.

Há medos que também são estabelecidos em outras vidas, por traumas, e que trazemos para nossas vidas atuais.

Os medos se manifestam na natureza da pessoa para que possam ser drenados.

Há também os medos que são despertados em nós pela interferência de espíritos, e mais uma vez, por isso, a oração ajuda muito a nos mantermos livres destas interferências e o autoconhecimento, também faz com que estes medos sejam diminuídos cada vez mais a medida que evoluímos, porque ganhamos coragem e o amor como pesos maiores na balança da vida. Isso nos tras segurança, tranquilidade e nos liberta do nosso egoísmo.
A educação infantil deve se dar pelo suporte, nutrindo, sem repreensões, dando valores morais que asseguram autorespeito e autoamor, jamais inspirando o medo, sempre mostrando outros olhares sobre, por exemplo, um filme de suspense, mostrando como é feito tecnicamente aquilo, a escolha da trilha sonora ao invés de reforçar o medo relacionado a isso.

Nunca deixe que o medo o paralise. Faça o que tiver que fazer: ir à escola, às compras, ao templo religioso.
Se enfrentar medos e preocupações sozinho lhe parecer difícil, procure ajuda. Pode ser de um psicólogo, de grupos de pessoas que sofrem problemas semelhantes ou de um bom amigo.
E, em vez de se torturar com uma infinidade de contas a pagar, pense mais antes de adquirir o novo eletrodoméstico, de realizar a viagem dos seus sonhos, comprar a roupa da moda.
Aprenda a viver de acordo com os recursos que dispõe. Dê um passo de cada vez. Planeje férias com antecedência. Programe-se.
Não gaste tudo que ganha. E, muito menos, não gaste o que ainda não ganhou.
Não fique pensando em ganhar na loteria, na sena, na loto, no programa televisivo. Trabalhe e sinta orgulho de poder, com seu próprio esforço, ir adquirindo o de que necessita.
Em vez de ficar pensando na possibilidade de se manifestar essa ou aquela doença terrível, opte por fazer check-up anual.
Não espere para ir ao médico somente quando a dor o atormente, um problema de saúde se manifeste.
Procure o médico para saber se está tudo bem com você. Faça exames. Pratique exercícios sob supervisão.
Ande até a panificadora, em vez de ir sempre de carro. Pratique jardinagem, lave o carro.
Pense, sobretudo, positivamente: Deus protege a minha vida. Sou abençoado por Deus. Sou filho de Deus.
Trabalhe com alegria, ganhando as horas. Não transforme o seu ambiente profissional em um cárcere de torturas diárias.
Sorria mais. Faça amigos. Converse com os amigos. Estabeleçam, entre vocês, um cuidado mútuo.
Isso no que se refere a você, aos seus filhos, ao seu patrimônio.
Unidos seremos fortes.
Enfim, não tenha medo do medo. Ele é um legado saudável e protetor. Mas se torna um problema quando fica exagerado ou irracional.
Mantenha sua confiança em Deus, que governa o mundo e zela por sua vida.
De todos os medos o que mais o deve preocupar é o de perder a presente reencarnação, por comodismos e invigilância.
E para este, a melhor solução é realizar, a cada dia, o melhor de si, entregando-se a Deus.

 Prof. Isis Belo