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domingo, 24 de março de 2013

Religiões X Religiosidade - Juventude - 23/03/2013


Tema do mês: RELIGIOSIDADE                                                   Data: 23 Mar 13

Tema da aula: Religiões X Religiosidade

Objetivo Formativo: Reconhecer que há uma conexão entre todas as criaturas e seu criador.
Objetivo Informativo: Estabelecer a diferença entre religião e religiosidade.
Objetivo da aula: Demonstrar que as mais diferentes religiões, todas, levam à Deus.


Prece inicial: 03´

Incentivo Inicial: Qual é a música? 15’

Para aquecimento tocar uma seleção de pequenos trechos de músicas religiosas, de diferentes religiões (espiritismo, evangélica, catolicismo, hinduismo, budismo, juadísmo e islamismo).
Os nomes das músicas são: Deus em Toda Parte (espírita); Como vai você (evangélica); Anjos no céu (católica); Manasa Bhajore – om na ma shivaia (hindu); Blessings for life (monges budistas); Yahweh Shalon, significa “O Senhor é Paz”. (judaica / hebraica); Om Budha – A budha e Mãe Maria (monges tibetanos), mantro cantado para invocação da pura energia do corpo, do iluminado à Mãe Maria; Punjabi Naat, Punjabi é um estado no noroeste da Índia que faz divisa com o Paquistão e siginifica “A terra dos cinco rios”, Naat significado “nascimento” – Mesquita SUFI (islamica).

Entre uma múscia e outra, perguntar à sala de qual religião eles acreditam que seja aquela música...

Durante a descoberta das religiões de cada música, incentivar com as perguntas:

- Qual é a semelhaça que estas músicas apresentam?
- É preciso pertencer à alguma religião para falar com Deus?

Desenvolvimento: Trabalhando em grupos – 40´

Selecionar o grupo de forma que os evangelizando fiquem bem misturados: formar 3 grupos, e selecioná-los dando um número sequencial à cada participante (você é o número 1, o colega ao lado é o número 2, o próximo é o nº 3. O próximo participante recebe o nº 1 novamente e, assim segue-se na sequencia “1,2,3”), todos que foram classificados com o número 1 formam o grupo 1, todos os números 2 formam o grupo 2 e assim por diante.
Os participantes unem-se em seus respectivos grupos sendo distribuídos em cantos diferentes da sala, de maneira que o volume das vozes durante a discussão de um grupo interfira menos possível no outro.
Cada grupo recebe 1 pergunta (nível complexo) para discutirem. Eles deverão escrever as respostas no flip em forma de tópicos, para em seguida apresentarem, um grupo de cada vez. (incentivar a escolherem um ou dois responsáveis pela apresentação, e reforçar que terão o auxílio do restante do grupo e das evangelizadoras durante a apresentação / ajuda-los na estruturação das respostas que eles decidirem escrever, agilizando e organizando a apresentação). Caso alguma pergunta fique sem resposta por falta de tempo, restirar a pergunta do grupo e ao final das apresentações, combinar uma resposta junto a sala toda. 15’

Perguntas:
1.     Porque que existem as religiões?
Todas buscam aproximar o ser de seu Criador, não só pela oração, mas também pela mudança do comportamento imperfeito, se espelhando na perfeição moral de Deus. A religião nos ajuda a fazer a ligação com Deus e retomar o caminho da evolução, buscando essa perfeição. Antigamente, as soluções para os problemas entre as pessoas era olho por olho e dente por dente, com o passar do tempo e da evolução moral do homem, esta realidade foi mudando. O homem passou a demonstrar traços de bondade, ponderação, tolerância, paciência e aceitação, nos levando ao perdão, ao amor ao próximo, ao respeito ao próximo e a religião foi o principal movimento que iniciou essa melhora nos homens e consequentemente, no mundo.

2.    Uma pessoa que foi seguidor da doutrina espírita durante muitos anos decidiu mudar de religião, tornando-se depois de um tempo, adepta da religião evangélica.
- O que acontece com essa pessoa caso queira voltar a seguir a doutrina espírita?
- Essa pessoa pode tornar-se evangélica depois de ter sido considerada espírita?
As religiões parecem estar a serviço das necessidades dos homens, cada uma dentro das suas crenças, valores e condutas oferecem uma gama de virtudes e de possibilidade de aprimoramento moral como por exemplo, a religião evangélica tem como forte característica o compromisso com os cultos e atividades da igreja onde todos os adeptos dessa religião participam sempre. Isso permite ao homem, por exemplo, aprender a ter disciplina nos exercícios de reconexão com Deus e ter um compromisso com ele. Na doutrina espírita, aprendemos, por exemplo, que a vida é eterna, que Deus está em nós e que temos como fundamental responsabilidade nos melhorarmos moralmente e praticarmos o bem, fazer caridade, etc.
O homem é livre, portanto, para escolher qual religião lhe atende às necessidades, ele pode ir e voltar quantas vezes precisara, e ao longo de sua existência, todas as religiões poderão, em momentos diferentes, lhe ensinar algo de profunda importância à sua alma. Deus é apenas 1, mas a maneira de se chegar à ele não é única, pois os homens não são iguais e cada está em um estágio de evolução. As religiões são os principais caminhos para se chegar à ele.

3.    O que uma pessoa faz quando não aceita ou acredita em outra religião? Como ela se comporta? Quais são as coisas que ela costuma fazer e falar, demonstrando que não está aceitando a religião do outro?
Costuma apontar alguma prática da religião que não concorda, julgando como se fosse algo errado ou ruim, por exemplo, dizendo “Os hindus estão errados, pois acreditam em vários Deuses”, “Não é certo praticar tal ritual...”, “A religião católica é ultrapassada” (quem somos nós para julgar se está ou não ultrapassada? O que sabemos sobre a razão para a existencia desta religião até os dias de hoje, o que Deus pode nos mostrar através da vida como ela é nos dias de hoje? Ele permitiria que algo que fosse contra nossa evolução permanecesse em nossa realidade, ainda que permita a existencia do livre arbítrio?).
Ou dizer que que o Espiritismo é a melhor religião, a mais perfeita e mais evoluída.
Se eu não aceito as diferentes vertentes religiosas pratico o preconceito / bulling, etc.
- Como podemos pensar a respeito de outras religiões sem que estejamos praticando o preconceito ou julgamento?
Podemos, por exemplo, olhar para os hindus e perceber que cada Deus existente nesta vertente religiosa tem um significado importante, importante para todos aqueles que os seguem, para a vida em geral e que existe uma boa razão, embora possamos desconhecê-la, para que esta religião traga este tipo de conhecimento às pessoas.

4.    Qual é a religião presente no plano espiritual?
Após o desencarne, mantemos nossos padrões mentais e comportamentais, nossas aprendizagens, por exemplo: “Se eu estou sempre pensando em como vou fazer para pregar uma peça em meus amigos, irmãos, primos, ao desencarnar, continuarei pensando sobre como fazer isso. Se eu estou sempre procurando maneiras de ajudar meus pais que passam por alguma dificuldade na vida, ao desencarnar, continuarei buscando isso”. Assim ocorre com nossas crenças, coisas que acreditamos como a nossa religião permanecem igual ao desencarnarmos, ou seja, se hoje seguimos a doutrina espírita, ao desencanar procuraremos por pessoas e lugares que têm esse mesmo padrão de pensamento, padrão energético. Logo, a religião no plano espiritual é a mesma que sustentamos em nossas vidas físicas, existindo, portanto, diversos grupos, templos, lares que continuam nos recebendo e nos permitindo novos aprendizados, de maneira que nosso espírito esteja sempre evoluindo por meio de acontecimentos sempre de acordo com cada fase desta evolução.

Fixação:  Mentalização

Os grupos são desfeitos para que todos possam sentar-se em um círculo e iniciar a mentalização guiada pelo evangelizador:
“Fechem os olhos para se concentrarem em minha voz e em tudo que vou dizer, puxem o ar profundamente e soltem devagar (3x), sentindo os pés, pernas, braços, mãos, barriga, pescoço e os olhos relaxando cada vez que soltar o ar. Vizualizem neste momento uma luz rosa saindo do coração de cada um de nós e fluindo, seguindo para o alto desta sala, formando flores lá no alto que começam a descer lentamente em direção a cada casa religiosa que existe em nossa cidade, descendo aqui no Centro, descendo sobre as igrejas católicas que conhecemos, sobre as casas evangélicas que já passamos pela frente algum dia,  sobre as casas de umbanda, sobre as mesquitas e templos budistas e ao entrarem em cada um destes lugares, essas flores voltam a se tronar uma luz rosa muito forte, intensa que penetra o coração de cada pessoa que frequenta estes ambientes. Agora, vamos respirar profundamente mais uma vez e agradecer a Deus do fundo do coração por esta oportunidade de amarmos um pouco mais nossos irmãos e nosso mundo.

Prece Final

Próxima aula: feriado de páscoa
Lembrar Campanha: arroz

Profa. Wilma