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segunda-feira, 26 de março de 2012

Aula: Providencia Divina - Juventude - 17/03/2012

PROGRAMA 2012 - AULA APLICADA

EDUCAÇÃO ESPÍRITA JUVENIL - PRÉ MOCIDADE

MARÇO

Tema: DEUS X CRIAÇÃO

Objetivo Formativo: Reconhecer que o poder e a misericórdia de Deus, atua no mundo e em cada um de nós

Objetivo Informativo: Reconhecer que o planeta Terra não é o único planeta habitado.

17

Sabedoria e Providência Divina

CAMPANHA FOME NÃO, AMOR SIM -> FEIJÃO

Resumo

  1. Prece inicial 5’
  2. Atividade Inicial 10 ’
  3. Desenvolvimento (aula expositiva)14’
  4. Apresentação de um vídeo 8’23”
  5. Reflexão 7’
  6. Prece Final 5’

Dinâmica

Atividade Inicial:

Dinamica

Objetivo: Mostrar que tudo está ligado no universo. Deus está ligado a nós por laços de amor e provendo nossas necessidades.

O educador enrola a ponta do barbante no dedo e joga o rolo para um dos educandos que fará o mesmo até formar uma rede de barbante no centro. O educador mexe com o dedo que prendeu o barbante e chama a atenção de todos para observarem que quando faz esse movimento, o dedo do educando que está ligado ao seu, também mexe; todos devem fazer o mesmo.

http://evangelizacao-infantil.blogspot.com

Desenvolvimento

(material para aula expositiva)

Existem muitos exemplos de amparo divino, como a Doutrina Espírita que é Providência Divina, ela cuida de nos orientar, dando continuidade aos ensinamentos de Jesus.

Nossa família mais um exemplo, nossos pais nunca nos deixam desamparados, temos sempre o cuidado, os conselhos e amor deles;

Sem falar dos mensageiros, benfeitores, amigos espirituais, anjos da guarda que estão sempre orientando-nos na vida.

Outro exemplo são as vacinas, os remédios que existem para curar muitas as doenças que existem.

Acreditar na Providência Divina é extremamente importante para fortalecer nossa coragem e o desejo de seguir adiante. É sempre muito bom saber que não estamos sozinhos e que na caminhada em direção ao bem, ao progresso e à felicidade nunca nos faltará amparo e proteção.

Com esta certeza, sentimo-nos mais fortes e esperançosos, aprendemos a lidar com as dificuldades e desafios.

Deus é Pai atento (como nosso pai e mãe aqui na terra) que zela por todos nós e nos auxilia através de seus agentes (espíritos), até mesmo nos momentos mais despercebidos, nos instantes da prece, das mais diversas inspirações, no nosso dia-a-dia, enfim, em todos os nossos passos. Como o sol que nos aquece, Ele nos inspira e alimenta.

Deus nos dá a vida e os recursos para atendermos às nossas necessidades. Ele nos ampara e nos inspira, mas não trabalha por nós. Compete a nós a responsabilidade para com a nossa própria evolução e para com o progresso de toda a humanidade.

http://evangelizacao-infantil.blogspot.com

Inicialmente, dizer o que entendemos por providência: Segundo os dicionários, dá-se o nome de providência à solicitude, ao desvelo, à atenção de uma pessoa por outra pessoa ou por alguma coisa. É o caso, por exemplo, do carinho e da atenção que a mãe dedica a um filho seu, para que este, principalmente quando pequenino, possa ser atendido em suas necessidades. Em nos referindo a Deus, providência significa o cuidado, o desvelo que Ele dedica às pessoas e a tudo o mais que criou. Deus provê as necessidades de Seus filhos. A essa ação de Deus no sentido de proporcionar amparo aos Seus filhos, provendo-lhes as necessidades, dá-se o nome de Providência Divina.

Antes de falar o que Jesus nos ensinou a respeito da Providência Divina, o Evangelizador deverá

informar as crianças sobre a idéia que os Judeus tinham de Deus, quando o Mestre veio à Terra, dizendo-lhes que os Judeus tinham uma concepção de Deus muito diferente daquela que Jesus trouxe à Humanidade. Se observarmos no Velho Testamento, veremos que raramente Deus é referido como bom, compassivo, misericordioso, justo, e quando essas virtudes são citadas, sempre o são no sentido de favorecer o povo de Israel, por quem Deus teria, segundo a visão dos profetas, preferência especial. Muito freqüentes são as referências a Deus como um guerreiro, um soberano colérico, violento e até vingativo, capaz de irar-se.

Para exemplificar o que diz, o Evangelizador pedirá a uma criança que leia os textos de 1 a 4 (pág. 05):

1. Deus como um soberano capaz de irar-se: “E pisei os povos na minha ira.” (Isaías, 63: 6).

2. Deus como o vingador do povo de Israel: “Toma todos os Cabeças do povo, e enforca-os ao

Senhor diante do sol, e o ardor da ira do Senhor se retirará de Israel.” (Números, 25: 4).

3. Deus como destruidor daqueles que Lhe contrariam a vontade: “Então o Senhor enviou um anjo

que destruiu...” (Crônicas, 32: 21).

4. Deus apresentado como um guerreiro, o Senhor dos Exércitos: “Porque eis que o Senhor Deus dos Exércitos...” (Isaías, 3: 1).

Depois, o Evangelizador deve anunciar que vai apresentar a idéia que Jesus nos deixou a respeito de Deus:

Jesus, em seus ensinamentos, mudou completamente a concepção que se tinha a respeito de Deus. O Mestre mostrou que Deus, além de justo, como os Judeus entendiam, é bom e misericordioso. Sua bondade, Sua benevolência se estendem a todas as suas criaturas, indistintamente. Para ser melhor compreendido, Jesus compara Deus a um pai terreno, pondo em evidência a maior solicitude do Pai Celestial. Para ilustrar, pedir às crianças que leiam as frases 5 e 6 (pág. 05):

5. Jesus apresenta Deus como Pai: “E qual dentre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra? E pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente? Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais, vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhos pedirem?” (Mt, 7: 9 a 11).

6. Jesus apresentou Deus, não com sentimento guerreiro, mas amoroso: “Pois o mesmo Pai vos ama...” (Jo, 16: 27).

Depois da leitura das crianças, comentar que Jesus revelou-nos a verdadeira face de Deus: a de Pai justo, solícito, amoroso, compassivo, misericordioso. Ora, um Pai com todos esses atributos não poderia deixar Seus filhos à mercê da própria sorte. Por isso, Jesus ensinou, também, que não devemos nos preocupar excessivamente com o futuro, mostrando que, se Deus cuida da Natureza, não cuidaria igualmente de Seus filhos?

A seguir, pedir às crianças que leiam os textos 6 e 7 (pág. 05):

7. Jesus ensinou que não devemos temer o futuro, pois Deus nos ampara sempre: “Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem, quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestido? Olhai as aves do céu, que nem semeiam, nem segam nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?” (Mt, 6: 26 e 27).

8. E, para ficar bem claro, repete: “E quanto ao vestido, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem: não trabalham nem fiam; e eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Pois se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada ao forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé?” (Mt, 6: 28 a 30).

Finalizadas as leituras, o Evangelizador deverá fazer os comentários abaixo:

Em O Evangelho segundo o Espiritismo, Kardec adverte quanto ao perigo de se tomar os ensinamentos literalmente, sem procurar entender-lhes o verdadeiro sentido: “Interpretadas à letra, essas palavras seriam a negação de toda previdência, de todo trabalho e, conseguintemente, de todo progresso. Com semelhante princípio, o homem limitar-se-ia a esperar passivamente. Suas forças físicas e intelectuais conservar-se-iam inativas. Se tal fora sua condição normal na Terra, jamais houvera ele saído do estado primitivo e, se dessa condição fizesse ele a sua lei para a atualidade, só lhe caberia viver sem fazer coisa alguma. Não pode ter sido esse o pensamento de

Jesus, pois estaria em contradição com o que disse, de outras vezes, e com as próprias leis da Natureza. Deus criou o homem sem vestes e sem abrigo, mas deu-lhe a inteligência para fabricá-los.” (cap. 25, item 7).

Em A Gênese, capítulo 2, Kardec ensina: “A providência é a solicitude de Deus para com as suas criaturas.

Ele está em toda a parte, tudo vê, a tudo preside, mesmo as coisas mais mínimas. É nisto que consiste a ação providencial.” (item 20). “Para estender a sua solicitude a todas as criaturas, não precisa Deus lançar o olhar do Alto da imensidade. As nossas preces, para que Ele as ouça, não precisam transpor o espaço, nem ser ditas em voz retumbante, pois que, estando de contínuo ao nosso lado, os nossos pensamentos repercutem nEle. Os nossos pensamentos são como os sons de um sino, que fazem vibrar todas as moléculas do ar ambiente.” (item 24).

Todas as religiões falam da Providência Divina, dando-nos a certeza de que somos sempre ajudados por um Poder Maior, nos momentos em que estivermos necessitados. Ninguém fica ao desamparo, de vez que Deus é, além de outros atributos, providência. Entretanto, o Espiritismo vai um pouco mais além, mostrando-nos que essa providência não se opera de maneira mágica, milagrosa. Mostra-nos a Doutrina que Deus socorre um filho através de outro filho, tanto no plano material, quanto no espiritual. Esse esclarecimento leva-nos a concluir que, se confiamos no recebimento do amparo de Deus, devemos nos lembrar de que é necessário nos coloquemos a Seu serviço, como instrumentos úteis, para que intermediemos, por nossa vez, o amparo a outros filhos de Deus,

nossos irmãos. As aves do céu e os lírios do campo não são inúteis, pelo contrário, estão sempre desempenhando o seu papel na Natureza.

O Evangelizador deverá pôr em relevo três pontos importantes da aula: 1. A Providência Divina se faz sobre todas as criaturas, sem exceção; 2. A Providência Divina sempre se faz em benefício de uma criatura através de outra criatura; 3. É necessário que sempre façamos o que nos compete, a fim de obtermos a ajuda de Deus.

http://www.evangelizacaojf.ddfserver.com/arquivos/iii-ciclo-a/III%20Ciclo%2002%20A.pdf

Exemplo Fenomeno Arvores cobertas com teias de aranha no Paquistão.

Obj: Faze-los refletir sobre como a providencia divina pode agir nas nossas vidas e no coletivo.

http://bocaberta.org/2011/04/arvores-cobertas-com-teia-de-aranha-no-paquistao.html

Reflexão: Texto para reflexão

A Providência Divina

Você já se deu conta que o não de Deus é a melhor resposta?

Já percebeu quantas vezes você pediu alguma coisa ao Criador e não obteve êxito?

De um modo geral, não apreciamos a resposta negativa.

Porém, passado um tempo, concluímos que o que Ele nos enviou foi o melhor.

O adágio popular diz que Deus escreve certo por linhas tortas.

A verdade é que Deus escreve certo por linhas certas.

Lemos, há algum tempo, a história de uma americana que relaciona muitas situações de sua vida em que a Providência Divina se apresentou de forma diversa à solicitada.

Por exemplo, a filha chegou muito chorosa da escola porque não conseguira um papel para a peça de final de ano.

Era o que ela mais queria, mais ansiava.

Por alguns dias, permaneceu tristonha. Até irromper portas adentro do lar, eufórica.

Recebera um convite para um curso muito importante em outra cidade. Era necessário se apresentar imediatamente.

Se ela fizesse parte do elenco da peça da escola, não poderia agora cursar o que lhe era decisivo para a carreira profissional.

Em outro momento, o marido foi transferido para uma outra cidade.

Veio o impasse. Seguir a família também ou não? As crianças teriam problemas na escola?

Ela, Beti, precisaria deixar o emprego. Como conciliar tudo?

Acreditando que seria terrível viverem separados, oraram muito pedindo para que a transferência do marido não se concretizasse. Em vão.

Oraram para que ela conseguisse um emprego para si e escola para os filhos, na outra localidade. Também em vão.

O marido passou a vir para casa só nos finais de semana.

Então, quando ninguém esperava, uma reviravolta administrativa, uma tarefa que se findou antes do previsto e eis todos juntos, sem mudança.

O não de Deus para os seus pedidos fora mesmo providencial.

Até quando o pai de Beti, já idoso, adoeceu, Deus não atendeu o que lhe foi pedido.

Todos oravam para que se curasse das mazelas. Beti se lembrou de uma frase do marido: Tenha fé na resposta de Deus, querida.

Descobriu que estava orando incorretamente.

Pediu então: Meu Deus, sei o que desejo, mas pode não ser essa a melhor resposta para meu pai.

Ele também é uma das Tuas criaturas. Seja feita a Tua vontade e não a minha.

O pai morreu duas semanas depois. Ela pensou nos anos de invalidez que o adorado pai teria de suportar, se tivesse sobrevivido.

Disse baixinho: Foi a resposta de Deus.

Por tudo isso, no aniversário de casamento, ela entregou ao marido um cartão com os dizeres: Você não é o marido que eu esperava...

Colocou uns pontinhos para dar um ar de suspense e concluiu: Mas com certeza é o melhor que Deus escolheu para mim. Ele sorriu e entendeu.

* * *

Analisar o que nos ocorre é importante.

A resposta Divina sempre chega, embora de um modo geral, não exatamente como se quer.

Assim é o concurso que hoje não se consegue vencer.

O imóvel cuja negociação não dá certo, até o casamento idealizado e que acaba no noivado.

Tudo tem sua razão de ser. Razão que a Divindade conhece e que devemos buscar entender.

* * *

Deus te ama e tu percebes. Sua ternura te rocia a face e Suas mãos te sustentam.

Seu hálito te vitaliza e Sua voz silenciosa chega até teus ouvidos, com bênçãos, com esperanças e com orientações.

Deus vive, manifesta e dilata o Seu amor através de ti. Tu o sabes... e onde estiveres Ele estará sempre contigo.

Pensa nisso, mas pensa agora!

Redação do Momento Espírita com base em história de autoria desconhecida e no cap. 31, do livro Filho de Deus, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal. Disponível no CD Momento Espírita, v. 1, ed. Fep. Em 11.01.2010.

http://www.youtube.com/watch?v=eOMQtjeVizM