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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Aula - Direitos e Deveres - Juventude - 25/02/2012

PROGRAMA 2012 - AULA APLICADA

EDUCAÇÃO ESPÍRITA JUVENIL - PRÉ MOCIDADE

FEVEREIRO

Tema: VISÃO DO MUNDO

Objetivo Formativo: Perceber-se como ser ativo e com responsabilidades nas esferas sociais a que pertence.

Objetivo Informativo: Reconhecer que as regras éticas e sociais são a base para o equilíbrio das relações humanas.

25/02

Direitos e Deveres

Resumo

  1. Prece inicial 5’
  2. Atividade Inicial 15’
  3. Dinamica 20’
  4. Reflexão final 5’
  5. Prece Final 5’

Dinâmica

Atividade Inicial

Escrever num papel o que vem a cabeça ou o que acham que é:

Direitos:

Deveres:

Sortear e pedir para que leiam, não importando se é seu próprio papel ou não.

Enquanto isto a educadora resume em uma ou poucas palavras o que eles responderam numa lousa.

Desenvolver a aula através deste material – falar sobre o processo simples de decisão

Situação complexa -> identificar alternativas possíveis -> escolher a melhor decisão -> tomada da ação. E o quanto escolher bem suas ações ajudam para o bom convivio social.

Obj.: Faze-los reconhecer que as regras éticas e sociais são a base para o equilíbrio das relações humanas.

Indaga-los ao fim da explanação: Será tão fácil assim?

Dinâmica

Dividir o grupo em 3 grupos menores.

Distribuir um tema para cada grupo para discorram sobre o assunto e preparem material para apresentar ao grupo geral.

5’ para o desenvolvimento

5’ para a apresentação de cada grupo

Tema 1: Uma senhora muito idosa possuía uma doença incurável. O médico acha que o melhor para ela seria a eutanásia (morte assistida).

Vocês são os parentes mais próximos desta Senhora. O que fazer?

Tema 2: Uma pessoa, passando por carente deseja receber cestas básicas do centro em que você frequenta. Você como um dos dirigentes da casa deve tomar uma decisão. O que fazer?

Tema 3: O que você faria ou pensaria se soubesse que teria um filho surdo, mudo, cego e sem os dois braços?

Temas adaptados do livro Chico, de Francisco – autor Adelino da Silveira – Trechos do livro a seguir:

Tema 1: Um grupo de pessoas acompanhavam Chico numa de suas visitas a uma senhora que trazia o corpo coberto de chagas. O quadro era tão tocante que um dos médicos que o acompanhava lhe perguntou:

-Chico, a eutanásia não seria uma benção para ela?

Emmanuel, sempre presente, diz ao Chico:

- Diga ao nosso irmão que esta nossa irmã nunca esteve tão bem. Nas três ultimas encarnações, ela se matou, e nesta, apesar do sofrimento, não pensou em vez sequer em suicídio.

Tema 2: O natal esta chegando. As filas são imensas. Alguém se aproxima do Chico e lhe diz:

-Chico, dona Fulana está na fila para receber a cesta e ela não precisa.

E o apóstolo de nossos dias, de coração marcado pelas experiências do mundo, responde:

- Preocupe não, minha irmã, ela está se preparando... possivelmente nesta mesma encarnação ela precisará de auxilio... e nas próximas vidas, quem sabe? Nós todos talvez venhamos a ser clientes que se candidatem, nas filas, ao socorro fraternal.

Tema 3: Certa senhora procurou o Chico com uma criança nos braços e lhe disse:

- Chico, meu filho nasceu surdo, mudo, cego e sem dois braços. Agora está com uma doença nas pernas e os médicos querem amputar as duas para salvar a vida dele. Há uma resposta para mim no Espiritismo?

Foi com a intervenção de Emmanuel que a resposta veio:

- Chico, explique a nossa irmã que este nosso irmão em seus braços suicidou-se nas dez ultimas encarnações e pediu, antes de nascer, que lhe fossem retiradas todas as possibilidades de se matar novamente. Mas, agora que está aproximadamente com cinco anos, procura um rio, um precipício para se atirar. Avise nossa irmã que os médicos amigos estão com a razão. As duas pernas dele deverão ser amputadas, em seu próprio benefício, para que ele fique mais algum tempo na Terra, a fim de que diminua a idéia de suicídio.

Traze-los a reflexão de que as decisões são processos que todos passam todos os dias e Perceber-se como ser ativo e com responsabilidades nas esferas sociais a que pertence

Reflexão final:

As Três Peneiras de Sócrates

Um homem foi ao encontro de Sócrates levando ao filósofo uma informação que julgava de seu interesse:

- Quero contar-te uma coisa a respeito de um amigo teu!

- Espera um momento – disse Sócrates – Antes de contar-me, quero saber se fizeste passar essa informação pelas três peneiras.

- Três peneiras? Que queres dizer?

- Vamos peneirar aquilo que quer me dizer. Devemos sempre usar as três peneiras. Se não as conheces, presta bem atenção. A primeira é a peneira da VERDADE. Tens certeza de que isso que queres dizer-me é verdade?

- Bem, foi o que ouvi outros contarem. Não sei exatamente se é verdade.

- A segunda peneira é a da BONDADE. Com certeza, deves ter passado a informação pela peneira da bondade. Ou não?

Envergonhado, o homem respondeu:

- Devo confessar que não.

- A terceira peneira é a da UTILIDADE. Pensaste bem se é útil o que vieste falar a respeito do meu amigo?

- Útil? Na verdade, não.

- Então, disse-lhe o sábio, se o que queres contar-me não é verdadeiro, nem bom, nem útil, então é melhor que o guardes apenas para ti.

Aula Tia Pri

Aula: Orai e Vigiai - Juventude - 18/02/2012

Tema do mês: Visão do Mundo

Objetivo Formativo: Perceber-se como ser ativo e com responsabilidades nas esferas sociais a que pertence.

Objetivo Informativo: Reconhecer que as regras éticas e sociais são a base para o equilíbrio das relações humanas.


Tema da aula: Orai e Vigiai

Objetivos:

Informativos: Informar ao Jovem sobre a Prece e o quanto é importante vigiarmos constantemene os nossos pensamentos.

Formativos: Desenvolver no Jovem o sentimento de gratidão, por termos a prece como meio de ligação com o plano espiritual.

Incentivação Inicial: Dinâmica Etiquetas 10´

Colar nas testa dos jovens etiquetas com as letras: ORAI E VIGIAI

Desenvolvimento 20’

* INTRODUÇÃO

O objetivo deste estudo é buscar e manter o equilíbrio espiritual. Para tanto devemos fazer uso dos verbos no imperativo, que se traduzem por uma ordem na mudança de nossas atitudes e comportamentos.

* CONCEITO

Prece / oração - É o ato de comunicação do homem com o sagrado: Deus, os deuses, a realidade transcendental ou o poder sobrenatural. No início parece uma queixa, uma angústia, um sofrimento, mas depois pode englobar uma adoração ou um agradecimento. Para os panteístas é absorção no todo universal. No meio espírita encontramos algumas frases, tais como, “ato de caridade”, “apoio para a alma”, “uma invocação”, “uma evocação”, “uma conversa com Deus”, “transporte do coração”, “vibração”, “explosão da fé”, “irradiação protetora” e “caminho de luz”. (Equipe da FEB, 1995) Vigilância - Precaução, cuidado, prevenção.

* HISTÓRICO

Na busca de subsídios, através do tempo, a Bíblia oferece-nos informações valiosas.

No Velho Testamento, Abraão, Moisés, Samuel, David e Salomão são considerados os expoentes de 1.ª grandeza em termos de oração. O tabernáculo e o templo, consagrados à santidade e glória de Iavé, são os lugares por excelência, a certa altura quase exclusivos, da oração.

No Novo Testamento, Jesus Cristo tornou-se o grande modelo e mestre da oração, pois esta era para ele imperativo de Sua natureza humana e resposta à Sua condição de Filho de Deus. A profundidade e eloquência da oração de Jesus impressionaram vivamente os discípulos, aos quais, a seu pedido, ensinou o Pai Nosso, oração de conteúdo riquíssimo e esquematização modelar, pois aí se conjugam e hierarquizam harmoniosamente os interesses do Reino e as necessidades espirituais dos filhos de Deus. Além do conteúdo e do modo, Cristo incutiu também repetidamente a necessidade da oração assídua, humilde, sincera, filial.

Os apóstolos foram os fiéis propagadores da oração: Santo Agostinho, S. J. Damasceno, Santo Tomás de Aquino e outros. No entanto todos convergem em considerar a oração uma elevação da mente para Deus, um colóquio ou diálogo com Deus, um pedido das coisas convenientes ao homem dirigido a Deus. (Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura)

* ADORAÇÃO

A lei de adoração é a primeira das Leis Naturais estudas por Allan Kardec em O Livro dos Espíritos. Diz-nos o Codificador, através do auxílio dos Espíritos superiores, que a adoração é natural e pertence à espécie humana.

Em virtude da ignorância das verdades religiosas, os homens acabaram adotando diversas formas míticas e místicas de adoração, desviando o pensamento da essência fundamental do ato de adorar. Assim sendo, a maioria das pessoas liga-se a uma religião, a uma seita, a uma corrente espiritualista, muito mais para resolver o seu problema material do que para a busca da verdadeira espiritualização do ser. É por isso que se sugere, no meio espirita, a substituição do termo adoração por reverência, no sentido de se eliminar o ranço pejorativo que o termo adorar agrega.

A adoração, sendo uma ligação com o sagrado, permite-nos abrir um parêntese e introduzir a noção de hierofania. Por hierofania, Mircea Elíade entende o ato de manifestação do sagrado. A história das religiões tem um número considerável de hierofanias, ou seja, todas as manifestações das realidades religiosas. É isso o que explica o sagrado manifestando-se em pedras, animais, árvores etc. Não são as pedras, as árvores, os animais, os objetos que são adorados, mas sim o que eles representam para a coletividade. Observe, por exemplo, uma cruz: ela é um pedaço de madeira como tantas outras peças feitas da mesma madeira. Contudo, no processo de hierofanização, a cruz adquire valor sagrado, ou seja, serve para exorcizar espíritos maléficos. Nessa mesma linha de raciocínio podemos incluir a adoração das vacas na Índia. (Eliade, 1957, p. 25)

Os cientistas sociais, na tentativa de separar o sagrado do profano, acabam tendo pouco êxito, pois o que se vê é o caráter ambíguo do termo predominar. O direito, a moral, a ética, o casamento e outros temas trazem em si um considerável peso de sagrado. Em Direito — uma ciência — a arquitetura dos tribunais, a toga do juiz, o ritual das sessões dos tribunais, mesmo o uso de símbolos religiosos para o juramento, por exemplo, apontam certos aspectos da instituição do direito que têm pelo menos certo sabor de sagrado. (Boulding, 1974, p. 4)

* 5. PRECE

o 5.1. PERGUNTAS E RESPOSTAS

Pergunta. O que é a prece?

R = A prece é um ato de adoração ao Criador.

Pergunta. Como se deve orar?

R = Não é preciso ficar de joelho, sentado ou de pé. A postura física é o que menos conta.

Pergunta. Por que devemos orar?

R = Porque a prece é um lenitivo para as nossas preocupações.

Pergunta. Onde se deve orar?

R = Em qualquer lugar. Observe que a citação bíblica que prescreve entrar no quarto, fechar a porta e perdoar os inimigos, pode ser entendida como entrar no quarto “íntimo”. E no quarto íntimo, podemos entrar estando em qualquer lugar: no ônibus, no metrô, na praia etc.

Pergunta. Quando devemos orar?

R = Também não há prescrição, contudo O Evangelho Segundo o Espiritismo orienta-nos a orar pela manhã e à noite.

o 5.2. TIPOS DE PRECE

Devido à conexão e à intermitência entre os vários tipos de prece, é difícil concebê-los em termos de uma classificação rígida. De qualquer forma, podemos enumerar alguns desses tipos:

Súplica – Solicitação de vida longa, obtenção de bens materiais e prosperidade financeira são os seus ingredientes favoritos. Como para obtenção de tais objetivos, o ser humano vale-se da invocação mágica, este tipo de prece pode tornar-se um desvio da verdadeira prece, principalmente quando feita para obter recompensas ou troca de pagamento com Deus.

Confissão – o termo confissão expressa ao mesmo tempo uma afirmação da fé e o reconhecimento do estado de “pecado”.

Intercessão – é a prece feita em favor de outrem. Em algumas sociedades primitivas, o chefe de família ora para os outros membros da família, mas estas preces são também extensivas à tribo inteira. (Encyclopaedia Brittannica)

Allan Kardec, na P. 659 de O Livro dos Espíritos, diz-nos que pela prece podemos fazer três coisas: louvar, pedir e agradecer.

o 5.3. EFICÁCIA DA PRECE

É pelo pensamento que nos colocamos em sintonia com outros seres, tanto encarnados como desencarnados. Por intermédio de nossas ondas mentais, podemos auxiliar e sermos auxiliados pelas outras mentes que entram em contato conosco. Atuando sobre esse fluxo energético curamos e somos curados de algumas doenças, até aquelas catalogadas pela medicina como incuráveis. A cura do incurável dá origem ao milagre. Mas, para o Espiritismo, o milagre não existe, pois não podemos derrogar as leis da natureza. O que há é uma extrema aceleração dos processos de cura. (Kardec, 1984, cap. XXVII)

o 5.4. CRISE NA ORAÇÃO

A crise da oração que se verifica na sociedade contemporânea pode ser devido a:

Ateísmo em suas diversas formas;

Afrouxamento da fé e a esterilidade moral do culto de muitos cristãos;

Incapacidade de conciliar racionalmente a imutabilidade de Deus com a liberdade do homem imiscuída na oração de súplica.

O êxito do progresso técnico e cientifico que outorga ao homem bens de conforto e consumo outrora pedidos a Deus como seu único senhor e distribuidor;

Redução da prática e, às vezes, do próprio conceito de oração, à oração de súplica, com prejuízo dos aspectos imanentes e essenciais da oração.

* 6. ORAÇÃO E VIGILÂNCIA

O texto evangélico nos diz que devemos orar e vigiar para não cairmos em tentação. Por que?

o 6.1. PASSADO DELITUOSO

O Espírito Emmanuel alerta-nos que as mais terríveis tentações encontram-se no fundo sombrio de nossa individualidade. E o que vem isto significar? É que quando reencarnamos trazemos conosco, impregnados em nosso subconsciente, todos os erros e mazelas cometidas em outras épocas. Como temos o esquecimento do passado, a sua manifestação dá-se pela intuição e pelo sentimento. A simples presença do adversário de outras épocas faz ecoar dentro de nós o ódio, a vingança, o repúdio. Por isso a vigilância. Tomando-se consciência da situação, proceder à prece silenciosa em favor da harmonia.

o 6.2. A PROPOSTA DE EMMANUEL

“Em nós mesmos podemos exercitar o bom ânimo e a paciência, a fé a humildade ... Não te proponhas, desse modo, atravessar a mundo, sem tentações. Elas nascem contigo, assomam de ti mesmo e alimentam-se de ti, quando não as combates, dedicadamente, qual o lavrador sempre disposto a cooperar com a terra da qual precisa extrair as boas sementes ... Entretanto, lembremo-nos do ensinamento do Mestre, vigiando e orando, para não sucumbirmos às tentações, de vez que mais vale chorar sob os aguilhões da resistência que sorrir sob os narcóticos da queda”. (Fonte Viva, 110)

* 7. CONCLUSÃO

Embora as preces que fazemos não irão desviar-nos de nossos problemas e desilusões, elas são um bálsamo reconfortante para a nossa alma enfermiça, pois faz-nos penetrar em estados de suave sossego e gozos que somente aquele que ora é capaz de decifrar.

Estória: Capítulo 17 – pagina 133 – do Livro O Mundo que eu encontrei – Luiz Sérgio

Fixação: 10’

Fazer a flor pequena e branca que se abre, qdo está na água...

10’ - Música do Pai Nosso para encerrar.


aula da tia Cris