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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Aula: "Milagres" de Jesus - juventude - 2007

Tema: Milagres de Jesus

Objetivos:

Informativos: Informar aos jovens o significado de milagres, se o espiritismo faz milagres, se Deus faz milagres, o sobrenatural e as religiões. Falar ainda superficialmente sobre fluidos e a explicação de alguns fenômenos realizados por Jesus, considerados sobrenaturais.

Formativos: Desenvolver a curiosidade científica de pesquisador, para que possamos sempre embasar os nossos sentimentos na razão. Desta forma, será difícil o desmoronamento da nossa fé.

Incentivação Inicial: (10’): Utilizar a técnica: “Você sabia que....”

Desta forma, entregar-lhes alguns papéis com curiosidades, sobre os milagres e filósofos da Idade Média.

1 – Você sabia que....

*** Na Espanha, na Alemanha, na França..., a partir do século IX, inclusive a Igreja empregou os ordálios. Sua prática foi aprovada expressamente e regulamentada pelos concílios (particulares, não com autoridade universal nem dogmática!) de Worms no ano 868, de Thieure no ano 895 e de Salgenstadt em 1022. Mais ainda, posteriormente o uso dos ordálios foi mandado pelo concílio (particular...!) de Reims em 1157 para garantir o “veredicto divino” nas pessoas acusadas de heresia; e em 1184 o papa Lúcio III por um decreto geral (disciplinar, sem valor dogmático!) também prescrevia o uso da “purgatio vulgaris” ( = purificação comum) pelo fogo, prática que geralmente não passava de um ordálio ou “juízo de Deus”.

– É claro que os ordálios usados pelos inquisidores, ou pelos reis perante a autoridade eclesiástica, embora tão difundidos séculos atrás (e ainda hoje usados por povos, pessoas e... seitas primitivas), são uma barbárie carregada de superstição e fanatismo. Evidentemente também que algumas vezes eram meras desculpas para encobrir suas perversas intenções.

2 Você sabia que...

Galileu Galilei construiu a primeira luneta astronômica, em 1609, em Veneza. Brilhante Físico, matemático e astrônomo italiano, fundamentou as ciências exatas com a matemática desvinculando dos domínios da Igreja. Foi condenado pela mesma a prisão domiciliar e assim como Joana d´Arc - teve seu processo revisto - e foi absolvido em 1999 pela mesma Igreja (341 anos após sua morte). Fundamentou a dinâmica, descobriu a lei dos corpos e a inércia.

3 – Você sabia que...

René Descartes estabeleceu métodos científicos e foi considerado o fundador da filosofia moderna e pai da matemática. Em 1628 publicou "Regras para orientação do espírito" dentre outras importantes obras científicas, matemáticas e físicas necessárias para desenvolver o pensamento humano e dar credibilidade a codificação da Doutrina Espírita.

4 – Você sabia que...

Isaac Newton. Sua Terceira Lei é aplicada no plano espiritual gerando bases lógicas para provar a reencarnação. Em sua explicação nos disse: "O que sabemos é uma gota, o que ignoramos é um oceano."

5 – Você sabia que...

Hegel nos convida com a Dialética, a sempre estarmos contrapondo idéias para verificar sua realidade - uma proteção contra falsas ideologias. Publicação em 1806 - Fenomenologia do Espírito.

6 – Você sabia que...

Alfred Russel Wallace contribuiu e motivou Darwin a publicar em 1858 os princípios da Teoria da Evolução - abrindo os horizontes para entendimentos trazido pelo Espiritismo no estudo da lei de progresso que rege a natureza.

7 - Frases:

"A mente que se abre a uma nova idéia, jamais voltará ao seu tamanho original." - Albert Einstein

"A verdadeira filosofia nada mais é que o estudo da morte." - Isaac Newton

Desenvolvimento: (30’)

  1. O que é milagre?

A palavra Milagre – de mirari – significa admirável, coisa extraordinária, surpreendente; Um ato do poder divino contrário ás Leis da Natureza, conhecidas.

Um milagre implica uma idéia de um fato extra natural; é uma derrogação das Leis da Natureza, por meio da qual Deus manifesta o seu poder.

Os caracteres dos milagres são:

Þ Inexplicável: impossível de ser explicado.

Þ Insólito ou isolado, excepcional: fenômeno que não se reproduz

No início dos tempos, onde a ciência era pouco desenvolvida, muitos fenômenos eram inexplicáveis, fazendo com que eles se tornassem extra naturais. À Proporção que a Ciência revelou novas leis, o maravilhoso foi diminuindo, mas como a Ciência não explica tudo, ainda reservam-se muitos fenômenos ao maravilhoso.

  1. O Espiritismo não faz milagre

O Espiritismo vem, a seu turno, fazer o que cada ciência fez no seu advento: revelar novas leis e explicar, conseguintemente, os fenômenos compreendidos na alçada dessas Leis.

Durante a sua encarnação, o Espírito atua sobre a matéria por intermédio do seu corpo fluídico ou perispírito, dando-se o mesmo quando ele não está encarnado. Como espírito e na medida das suas capacidades, faz o que fazia como homem; apenas, por não ter mais o corpo carnal para instrumento, serve-se, quando necessário, dos órgãos materiais de um encarnado, que vem a ser o que se chama “Médium”.

Os fenômenos espíritas, que não são mais aberrações das Leis naturais, pois são explicáveis hoje, podemos compará-los aos fenômenos elétricos, acústicos, luminosos e outros, que serviram de fundamento de uma imensidade de crenças supersticiosas.

Baseado em aparências inexplicadas, o sobrenatural dá livre curso á imaginação que, a vagar pelo desconhecido, gera as crenças supersticiosas.

  1. Faz Deus milagres?

Tudo é possível para Deus.

Baseando-se de que Deus tudo criou, inclusive as Leis Divinas e naturais, as quais são imutáveis, por que ele contrariaria suas próprias Leis? Para provar o seu poder?

Deus não precisa provar o seu poder. O Seu poder está na sua própria criação. Deus se manifesta de maneira muito mais imponente pelo grandioso conjunto de suas obras, pela sábia previdência que essa criação revela, assim nas partes mais gigantescas, como nas mais mínimas, e pela harmonia das Leis que regem o mecanismo do Universo.

Não endo necessários os milagres para a glorificação de Deus, nada no Universo se produz fora do âmbito das leis gerais. Deus não faz milagres, porque, sendo, como são, perfeitas as suas leis, não lhe é necessário derrogá-las. Se há fatos que não compreendemos, é que ainda nos faltam os conhecimentos necessários.

  1. O sobrenatural e as religiões

Muitas religiões se prendem ao sobrenatural, o que é muito perigoso, pois à medida do aumento do conhecimento este sobrenatural tende a diminuir, diminuindo assim a nossa fé.

Querem dar ao povo, aos ignorantes, aos pobres de espírito uma idéia do poder de Deus? Mostrem-no na sabedoria infinita que preside a tudo, no admirável organismo de tudo o que vive, na frutificação das plantas, na paropriação de todas as partes de cada ser às suas necessidades, de acordo com o meio onde ele é posto a viver. Mostrem-lhes a ação de Deus na verg^ntea de um arbusto, na flor que desabrocha, no Sol que tudo vivifica. Mostrem-lhes a sua bondade na solicitude que dispensa a todas as criaturas, por mais ínfimas que sejam, a sua previdência, na razão de ser de todas as coisas, entre as quais nenhuma inútil se conta, no bem que sempre decorre de um mal aparente e temporário. Façam-lhes compreender, principalmente, que omal real é obra do homem e não de Deus; não procurem espavori-los com o quadro das penas eternas, em que acabam não mais crendo e que os levam a duvidar da bondade de Deus; antes, dêem-lhes coragem, mediante a certeza de poderem um dia redimir-se e reparar o mal que hajam praticado. Aponte-lhes as descoberas da Ciência como revelações das leis divinas. Ensinem-lhes, finalmente, a ler no livro inesgotável, em cada uma de cujas páginas, se acham inscritas a sabedoria e a bondade do Criador. Eles, então, compreenderão que um Ser tão grande, que com tudo se ocupa, que por tudo vela, que tudo prevê, forçosamente dipõe do poder supremo. Vê-lo-a o lavrador, ao sulcar o seu cmapo; e o desditoso, nas suas aflições, o bendirá dizendo: Se sou ineliz, é por minha culpa. Então, os homens serão verdadeiramente religiosos, sobretudo, muito mais do que acreditando em pedras que suam sangue, ou em estátuas que piscam os olhos e derramam lágrimas.

  1. Os Fluidos

O Fluido Cósmico Universal é a matéria elementar primitiva, cujas modificações e transformações constituem a inumerável variedade de corpos da Natureza. O Fluido assume dois estados distintos: o da eterização e o da materialização. O ponto intermediário é o da transformação do fluido em matéria tangível.

Dentro da relatividade de tudo, esses fluidos têm para os espíritos, que também são fluídicos, uma aparência tão material, quanto a dos objetos tangíveis para os encarnados e são, para eles, o que são para nós as substâncias do mundo terrestre. Eles os elaboram e combinam para produzirem determinados efeitos, como fazem os homens com os seus materiais, ainda que por processos diferentes.

  1. Explicação de alguns fenômenos considerados sobrenaturais
    1. Vista espiritual ou psíquica. Dupla Vista
    2. Sonambulismo. Sonhos
    3. Catalepsia – Ressurreições
    4. Curas
    5. Aparições Transfigurações
    6. Manifestações Físicas – Mediunidade
    7. Os milagres do Evangelho
    8. Os fenômenos que Jesus efetuou

Jesus realizou muitos fenômenos admiráveis e dos tipos mais variados: curas de enfermos físicos, afastamento de espíritos perturbadores, clarividência, telepatia, multiplicação de pães e peixes, levitação, transfiguração, profecias, etc.

Realizou-os por ser um espírito altamente evoluído, que apresentava faculdades espirituais em elevado grau de desenvolvimento e sabia usar seu pensamento e vontade de modo superior.

Seu perispírito permitia-lhe mais amplo exercício das faculdades espirituais porque era formado da parte mais quintessenciada dos fluidos terrestres e constituía um reservatório dos mais puros e ativos fluidos.

A explicação espírita, demonstrando que os feitos de Jesus foram fenômenos naturais, não diminui a figura do Mestre nem desmerece a sua capacidade de ação; ao contrário, a confirma; e exalta a qualidade dos fenômenos por ele produzidos.

Kardec examinou de modo geral os chamados "milagres", nos capítulos XIU e XIV de "A Gênese" e também os milagres do Evangelho, no capítulo XV.

    1. Para que os realizava

Geralmente, era para prestar benefícios a necessitados. Ou, então, como "sinal" de sua missão (para os israelitas, fenômenos transcendentes eram "sinais" de que a pessoa estava investida de autoridade e poder espiritual, para falar e agir em nome de Deus, como seu enviado).

Também os fazia como recurso natural necessário ao cumprimento de sua tarefa missionária.

Exemplificando :

Prestação de benefício a necessitados.

Espontânea

Compadecido, "ressuscita" o filho único da viúva, em Naim (Lc. 7:11/17).

A pedido

Transforma água em vinho, nas bodas de Caná da Galiléia, atendendo a solicitação de sua mãe (Jo 2: li).

À saída de Jericó, cura um cego, atendendo a seus rogos (Mc, 10:46/52).

Para andamento de sua tarefa

Levita sobre as águas do lago para ir ter com os discípulos, no barco (Mt. 14:22/23).

Profetiza quem os discípulos encontrarão, à entrada de Jerusalém, para prepararem a páscoa (Lc. 9:28/31).

Como "sinal" de sua missão

Cura leproso "para servir de testemunho ao povo" (Mc. 1:44).

Pedro diz em seu discurso, após fenômeno do Dia de Pentecostes:

Jesus, o Nazareno, homem aprovado por Deus diante de vós, com milagres, prodígios e sinais, os quais o próprio Deus realizou por intermédio dele entre vós, como vós mesmos o sabeis (Atos. 2:22).

    1. Quando não os realizava, e por quê.

Muitas vezes Jesus foi convidado (e até mesmo desafiado) a realizar fenômenos para com eles atestar seu poder e autoridade espiritual.

Às vezes atendia, às vezes não; porque nunca efetuava fenômenos se fosse apenas para satisfazer curiosidade vã ou caprichos alheios.

Também não os realizava se as condições fossem desfavoráveis (falta de merecimento nas pessoas, exposição desnecessária ante os adversários).

Exemplificando:

Fariseus e saduceus, tentando-o, lhe pediam mostrasse um sinal vindo do céu.

Jesus argumentou : sabem, pelo aspecto do céu, dizer se fará bom ou mau tempo; como não podem discernir sobre os sinais dos tempos (espirituais)?

. Significava que podiam analisar a situação para entender. (Mt. 16:1/13).

E "arrancou do íntimo do seu espírito um gemido" :

"Uma geração má e adúltera pede um sinal; e nenhum sinal lhe será dado senão o de Jonas" (Mt. 16:4/11, Mc. 8 :11/13). (Aludia ao fenômeno de sua ressurreição, ressurgimento espiritual, no 3° dia.)

Após expulsar os vendilhões do Templo, foi interrogado:

Que sinal nos mostras, para fazeres estas coisas?

Destruam este santuário, e em três dias o reconstruirei.

Falava não do Templo mas do santuário do seu corpo(Jo. 2:18).

Herodes, vendo a Jesus, sobremaneira se alegrou, pois há muito queria vê-lo, por ter ouvido falar a seu respeito; esperava também vê-lo fazer algum sinal (Lc. 23:8/9). E de muitos modos o interrogava; Jesus, porém, nada lhe respondia.

Em Nazaré, "não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles" (Mt. 13:58).

Irmãos de Jesus querem que ele deixe a Galiléia e vá para a Judéia e lá realize seus feitos, a fim de que todos o vejam e o conheçam. Diziam isso porque não acreditavam em Jesus. (Jo.7:1/9). Ele responde: "meu tempo não é chegado", e continua na Galiléia.

    1. Reação dos que presenciavam os feitos.

Quando Jesus realizou seu 1° fenômeno (transformação da água em vinho) "manifestou a sua glória e os seus discípulos creram nele" (Jo. 2:11).

Os populares, ante os fenômenos de Jesus, diziam:

Jamais vimos coisa assim Hoje vimos prodígios! (Mc. 2:12, Lc. 5:26.)

Quando vier o Cristo, fará, porventura, maiores sinais do que este homem tem feito? (Jo. 7:31.)

Os adversários procuravam encontrar, ainda, motivo de acusação.

Quando Jesus curou um cego de nascença, num sábado, disseram:

Esse homem não é de Deus, porque não guarda o sábado.

Mas outras pessoas argumentaram:

Como pode um homem pecador fazer tamanhos sinais?(Jo. 9:16.)

Quando afastou de um homem o espírito que o deixava mudo e o homem voltou a falar, asseguraram:

Ele expele os demônios pelo poder de Belzebu, o maioral dos demônios.

Ao que Jesus respondeu:

Se Satanás expele Satanás, está dividido contra si mesmo; e o seu reino não subsistirá. (Mt. 12:22/32, Mc. 3:20/30 e Lc.l1:14/23.)

Sobre os que não acreditaram em Jesus, "embora tivesse feito sinais na sua presença", João Evangelista explica que foi porque (Jo. 12:37/43): tinham endurecido seus corações; ou - tinham medo de serem expulsos da sinagoga ("amaram mais a glória dos homens do que a glória de Deus").

    1. Fenômeno e entendimento

Os fenômenos podem ajudar na elaboração da fé, porque ensejam a observação da vida espiritual, constatando sua realidade, permitindo adquirir conhecimentos sobre ela.

Mas se não foram entendidos em suas causas e finalidades, poderão ficar reduzidos a efeitos meramente exteriores e passageiros.

Ex.: Uma cura física sem a renovação moral de quem foi curado nem a edificação dos que a presenciaram.

Mais importante do que presenciar fenômenos é saber entender a vida espiritual.

Por isso, a Tomé, que só se convenceu da imortalidade e ressurgimento de Jesus quando o viu materializado, o Mestre falou:

Por que me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram. (Jo. 20:29.)

Consideremos, também, que há encarnados e desencontrados querendo se fazer passar por porta-vozes divinos e, para isso, apresentam fenômenos (anímicos/mediúnicos) ou os imitam fraudulentamente, com o intuito de induzir ao erro, explorar e dominar as pessoas.

Jesus já nos havia alertado contra esses falsos profetas, avisando que eles surgiriam "operando grande sinais e prodígios para enganar, se possível fora, aos próprios eleitos" (Mt. 24:24).

    1. Agradecendo pelos fenômenos

Vendo os feitos admiráveis de Jesus, o povo judeu "dava graças a Deus que concedera tal poder aos homens ".

E com razão, pois foi Deus quem criou os seres com tais faculdades e, também, os recursos da vida universal (Mt. 9:8), sobre os quais os seres agem para produzir os fenômenos.

Aprendamos também a dar graças a Deus, quando alguém ou nós mesmos realizarmos feitos espirituais bons e admiráveis, porque, em última análise, o fazemos apenas como intermediários divinos.

    1. Os feitos de quem segue a Jesus

"Aquele que crê em mim, fará também as obras que eu faço, e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai". (Jo. 14:12.)

Quem segue Jesus aprende com ele a agir espiritualmente; em conseqüência, produzirá fenômenos semelhantes; e poderá fazer coisas ainda maiores, porque Jesus ficou pouco tempo na Terra e só deu algumas demonstrações do que é possível fazer.

"E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho". (Jo. 14:13.)

E Jesus ainda lhes continuaria dando, do Além, assistência espiritual.

Observação: "Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome expelirão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e se alguma coisa mortífera beberem, não lhes fará mal; (Mc. 16:17/18); se impuserem as mãos sobre os enfermos, eles ficarão curados". Quem segue os ensinos de Jesus consegue autoridade moral e ação sobre os fluidos, podendo afastar maus espíritos e curar enfermos.

Mas as alusões a "serpentes" e "beber coisa mortífera" devem ser entendidas como simbolismo. Vide Lucas lo:17/20. Segundo manuscritos antigos, o Evangelho de Marcos terminava no versículo 8 do capítulo 16, mas a narrativa parecia estar interrompida abruptamente. Talvez se houvessem perdido os versículos finais e, para substituí-los foi escrito o fecho atual, que "apresenta-se como um breve resumo das aparições do Cristo ressuscitado", mas "cuja redação é sensivelmente diversa da que Marcos habitualmente usa, concreta e pitoresca. " Justamente nesse novo fecho, de versículos de 9 a 20, é que se fala dos "sinais" que tão estranhos soam no contexto da mensagem cristã.

"E eles, tendo partido, pregaram em toda parte, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra por meio de sinais, que se seguiam". (Mc. 16:20.)

A narrativa detalhada do labor dos seguidores de Jesus, bem como dos sinais com que o Mundo Maior confirmava a missão espiritual deles, é feita por Lucas, em "Atos dos Apóstolos".

Aprendendo e servindo com Jesus, teremos sua assistência espiritual e também realizaremos fenômenos espirituais, embora não no mesmo grau dos que ele realizava.

Com a nossa evolução, chegaremos a realizar mais e melhor, produzindo "muitos frutos", glorificando assim ao nosso Criador, que nos criou exatamente para o cumprimento desses desígnios. (Jo: 14:8.)

Porém, por mais fenômenos que realizemos, e por mais admiráveis que sejam, não será por eles que nos categorizaremos como seguidores de Jesus e, sim, pelo amor com que agirmos, porque:

"Novo mandamento vos dou : que vos ameis uns aos outros assim como eu vos amei.

"Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros." (Jo. 13:34/35.)

Estudos espíritas do Evangelho – EME Editora

Fixação: (10’)

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